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Governo republica resolução polêmica para proteger biomas

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O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, republicou a resolução 15/2023 no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (10), corrigindo o erro do documento publicado ontem (9) e gerou polêmica entre ambientalistas, grupos ativistas e ONG’s (Organizações Não Governamentais) que defendem os biomas de Mato Grosso do Sul.

Conforme o documento atualizado, fica autorizado por tempo determinado a abertura de valas de drenagem em áreas agrícolas atingidas por altos índices pluviométricos e que possam colocar em risco os plantios agrícolas.

A prática está liberada até dia 31 de março, com exceção das macro-regiões do Estado definidas conforme Zoneamento Ecológico Econômico: Zona da Serra da Bodoquena, Zona do Chaco, Zona da Planície Pantaneira, Zona de Proteção da Planície Pantaneira, áreas dos municípios de Jardim, Guia Lopes, Bonito, Nioaque, Anastácio, Aquidauana e Miranda pertencentes à Zona da Depressão do Miranda e Área de uso Restrito do Pantanal.

Imagem aérea de valas no Pantanal divulgada pelo SOS Panatal. (SOS Panatal)
Imagem aérea de valas no Pantanal divulgada pelo SOS Panatal. (SOS Panatal)

“Em hipótese nenhuma o Estado de Mato Grosso do Sul tomaria tal decisão da portaria publicada ontem. O fato que ocorreu foi um erro de grafia e de publicação de algo que parecia muito simples, a palavra exceto. Tudo que estava na portaria autorizado, na verdade é proibido. Temos uma preocupação de proteger o bioma”, explicou Verruck.

Vale acrescentar que a abertura de valas para escoamento superficial deve seguir o protocolo junto ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e que contemple questões como profundidade e localização com indicação de ao menos um ponto de coordenada geográfica.

Segundo o secretário a portaria se restringe a autorização de  valas nas áreas agrícolas do Planalto, para o tempo de 20 dias. “Posteriormente terão que ser fechados, com laudo técnico aprovado pelo Imasul, para que os agricultores possam colher a soja após o excesso de chuva no último período”, concluiu pedindo desculpas pelo erro.

 

Fonte:CGN

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