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Notificações de Chikungunya 2023 em MS já supera todo 2022 e será maior em nove anos

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A reportagem noticiou no fim da tarde desta quarta-feira (8), que MS confirma mais três mortes provocadas pela dengue e casos prováveis passam dos 10 mil . Mas, se a Dengue já neste patamar, outra preocupação pode começar a ser a quantidade de casos prováveis de Chikungunya em Mato Grosso do Sul. A doença também é causado por vírus do mosquito Aedes Aegipt, que mais conhecemos como o ‘mosquito da dengue’. A Chikungunya saltou de 309 casos para 673, entre os oito dias deste mês de março. Os dados são até essa quarta-feira, do boletim epidemiológico divulgado ontem pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). A quantia, a pouco mais de dois meses deste ano, já soma mais que todo o 2022.

O boletim traz também a quantidade de casos, somente da última semana, que passaram por análise e tiveram testagem positiva para doença ou confirmação por critério clínico. A quantidade de casos confirmados de Chikungunya saltou de 42 para 90 nessa semana epidemiológica de 1º a 7 de março.

Assim, Mato Grosso do Sul já ultrapassa em 67 dias do ano, o total de notificações registradas no decorrer de todo ano passado, que foram de 594 casos da Chikungunya. Outra pior situação, é que dados revelam que este 2023, já é o ano com maior número de casos prováveis em série histórica iniciada em 2014.

Desde 2014, Mato Grosso do Sul registrou quatro mortes por Chikungunya, uma em 2015 e três em 2018.

Cidades

Conforme a SES, entre as cidades com casos confirmados de Chikungunya nestes primeiros meses de 2023, chama a atenção de Ponta Porã, com 82 diagnósticos positivos. Já, a maior do Estado, Campo Grande tem dois casos confirmados e Paranhos, Cassilândia, Amambai, Maracaju e Corumbá possuem um cada.

Desde 2014, Mato Grosso do Sul registrou quatro mortes por Chikungunya, uma em 2015 e três em 2018.

O boletim epidemiológico da Chikungunya é elaborado pelo setor Vigilância em Saúde da SES, com base em dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

Além das confirmações, o boletim cita ainda 602 casos classificados como ignorado ou branco e 698 casos descartados.

 

Fonte:EnfMS

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