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O que esperar do mercado da soja?

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O clima volta a ser o fator mais acompanhado pelo mercado agora que se aproxima da safra norte-americana. As chances de ocorrer o evento El Niño no mês de junho, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), é de 55%, e o El Niño traz condições mais secas e quentes para os Estados Unidos. Para o Brasil, o evento traz temperaturas mais amenas durante o inverno, uma redução drástica das chuvas no nordeste, e um aumento significativo de chuvas no sul.

Conforne a análise do especialista Ruan Sene, analista de mercado da Grão Direto, pelo cenário desenhado em relação à exportação de farelo de soja, espera-se que esse derivado da oleaginosa siga se sustentando em alta, e por consequência dificultando fortes quedas no preço do grão de soja. Com isso, a expectativa é de um mercado trabalhando nos mesmos patamares atuais.

Também haverá a divulgação do relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE) na próxima quarta-feira. O relatório possivelmente irá trazer mais uma queda na expectativa de produção argentina, provocada pelas instabilidades climáticas e uma possível redução de expectativa de produção brasileira. Para a moeda norte-americana, o cenário esperado é de alta volatilidade até a divulgação do relatório Payroll (taxa de empregos não agrícolas nos EUA) que será divulgado na próxima sexta-feira (10). Questões internas do Brasil tendem a trazer valorização na moeda americana, mas o mercado segue atento a qualquer fator que possa reverter essa tendência de alta.

Diante desses fatores, há uma expectativa de que a soja brasileira tenha uma semana com tendência de alta nas cotações, prevalecendo a alta do dólar e a redução de oferta da Argentina.

Fonte: Agrolink

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