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Procura por ingressos do show da cantora Marisa Monte está alta

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Novidades na produção e na tabela de preços para o show de Marisa Monte em Campo Grande, onde a cantora não se apresenta há mais de duas décadas.

A organização local de “Portas”, show que tem o mesmo nome do disco lançado pela tribalista em julho de 2021, prometeu reforço policial no entorno do Guanandizão, “visando garantir a segurança do público e dos veículos”, no dia 28 de abril, data da apresentação, com início previsto para as 21h45min.

“Os serviços da polícia, Guarda Municipal e Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) serão solicitados oficialmente para que haja apoio logístico. Além disso, mais de 100 seguranças garantirão a proteção do público”, informou a organização do evento na sexta-feira (10).

Ainda segundo a produção local, os ingressos para o show, que estão à venda desde dezembro, sofrerão reajuste no fim da próxima semana, quando passam a vigorar os valores do segundo lote. Sem precisar o total de ingressos que foram postos à venda, a produção revelou que mais de mil entradas já foram comercializadas.

Quem entra no site www.eventim.com.br, que faz as vendas on-line de “Portas”, constata, no entanto, que o ingresso mais barato, a meia-entrada individual para a arquibancada, já está 25% mais caro – de R$ 100 para R$ 125 – mesmo antes de o preço do segundo lote passar a valer.

Com a taxa de conveniência cobrada pela plataforma, o valor final chega a R$ 143,75. O ingresso mais caro, sempre individual, permanece por R$ 1.000 (inteira na mesa Ouro), chegando a R$ 1.150 com a taxa cobrada pelo site. Os novos valores ainda não foram divulgados.

A meia-entrada cumpre as determinações e orientações do Procon estadual e municipal, por determinação de lei. O benefício assegura a idosos, estudantes matriculados em escolas e universidades e pessoas com deficiência o pagamento da metade do valor.

Em janeiro, após uma grita dos fãs, que se queixaram do fato de Campo Grande ser o local com os preços mais altos no País para se curtir Marisa Monte ao vivo, a produção do show liberou meia-entrada para todos os setores do evento, inclusive nas mesas compartilhadas.

Assim como no primeiro lote, os bilhetes para o segundo lote poderão ser parcelados no cartão em até quatro vezes.

Para não pagar a taxa de conveniência, há um único ponto de venda físico, a loja Hoover, no primeiro piso do Shopping Campo Grande, em frente à escada rolante. Mais informações com Daniel Escrivano, pelo telefone (67) 99156-4363.

GINÁSIO APROVADO

O anúncio do show “Portas” em Campo Grande provocou uma comoção entre os fãs de Marisa, que celebram a rara oportunidade mais de 20 anos depois de a parceira com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown ter se apresentado na cidade.

Em visita ao local do evento, um técnico da equipe de produção da artista testou a acústica do Guanandizão e destacou, em seguida, as “boas condições” da estrutura.

Também foram avaliados, durante a visita técnica, as condições de infraestrutura para atendimento à equipe e ao público – como banheiro, bares, acessibilidade, segurança e estacionamento interno, que custará R$ 30 – e as condições de conservação de cadeiras, arquibancadas, quadra, iluminação, tanto por dentro quanto por fora do ginásio, além da oferta de transporte público.

“O público pode ficar tranquilo quanto ao tratamento acústico, climatização e segurança, já que tudo está sendo preparado e pensado para garantir conforto, tranquilidade e prazer a quem for ao espetáculo. É um evento que vai celebrar o retorno de Marisa Monte a Mato Grosso do Sul após 20 anos”, afirma um dos responsáveis pela produção local.

O DISCO DO SHOW

“Portas” é o nono álbum de estúdio de Marisa Monte, que chegou ao mercado uma década depois de “O que Você Quer Saber de Verdade” (2011), último lançamento solo anterior da cantora.

Durante o hiato, Marisa se dedicou aos Tribalistas e a outros projetos. Ao longo da carreira, a cantora lançou ainda cinco outros discos, gravados ao vivo, e mais oito DVDs.

“No começo de 2020, meu plano era entrar em estúdio em maio. Eu já tinha um repertório pronto, produzido ao longo dos últimos anos com diversos parceiros, esperando a hora certa de gravar”, conta Marisa em seu site oficial.

“Mas, em março, as portas se fecharam e ficou impossível seguir com os planos. Como todo mundo, entramos em uma inevitável pausa de mil compassos. Passaram-se alguns meses até que a gente pudesse compreender melhor a nova realidade cheia de protocolos sanitários, testes e máscaras”, diz a musa maior das cantoras ecléticas que tomaram conta da cena a partir dos anos 1990.

“Durante esse período, o repertório cresceu. Fiz ‘Vagalumes’, com Arnaldo Antunes, e ‘Sal’ e ‘Você Não Liga’, com Marcelo Camelo, que também me trouxe uma música dele, ‘Espaçonaves’, que já estava pronta”, lista a cantora, que, “com uma equipe pequena, comprometida e testada”, entrou em estúdio, no Rio de Janeiro, para gravar as primeiras oito bases ainda em novembro de 2020.

“Minha ideia inicial, que era viajar e formar uma segunda banda, em Nova York, ficou impossível. Achamos que valia a pena experimentar uma gravação remota. Com coprodução do Arto Lindsay, que trouxe a sua banda, arriscamos gravar duas músicas, ‘Calma’ e ‘Portas’, eles em um estúdio na rua 37, e nós no Rio, via zoom”, afirma.

“Para nossa surpresa deu muito certo, o que nos abriu um novo universo de possibilidades e nos deu confiança de seguir com gravações remotas em outras cidades e com outras formações também”, diz Marisa.

“Seguimos então alternando gravações presenciais no Rio: mais bases, complementos e os arranjos do maestro Arthur Verocai e do trombonista Antonio Neves. E com gravações remotas em Lisboa, os arranjos do Marcelo Camelo, e Los Angeles, a voz da minha jovem parceira Flor”, prossegue a cantora.

“Gravamos ainda remotamente ‘Vento Sardo’, em Madri e Barcelona, com Jorge Drexler, que apesar de estar pronta e fazer parte do corpo desse álbum, decidimos lançar a posteriori, como um single, quando pudermos nos encontrar ao vivo. Mixamos com engenheiros no Rio, Los Angeles e Nova York, acompanhando daqui, e depois masterizamos em Nova York”, relembra.

“Foi um grande desafio reinventar métodos de produção e abrir novos caminhos e experimentar em um momento tão duro e de tantas incertezas, mas a gente enfrentou as dificuldades com criatividade e o cuidado necessário”, avalia Marisa. “Portas”, o disco, ficou pronto entre fevereiro e março de 2021.

A BANDA

Confira os integrantes da banda que acompanhará a intérprete no show de Campo Grande: Dadi (baixo, teclado e guitarra), Davi Moraes (guitarras), Pupillo (bateria), Pretinho da Serrinha (percussão, cavaquinho e voz), Chico Brown (teclado, guitarra, baixo e voz), Antonio Neves (trombone, adaptações e arranjos de metais), Eduardo Santanna (trompete e flugelhorn) e Lessa (flauta e sax).

 

Fonte:CE

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