O Google realizou demissões de funcionários no Brasil, nesta sexta-feira (10), em mais uma rodada de cortes que têm afetado as empresas do setor de tecnologia nos últimos meses. A companhia de Mountain View já havia anunciado, em janeiro, que pretendia reduzir o número de colaboradores em 12 mil, globalmente, este ano.
O número de dispensados pela big tech em sua operação local não foi divulgado oficialmente, mas todos eles estão sendo avisados por e-mail. Segundo o Estadão, a decisão é justificada como uma reestruturação de equipes necessária para o momento, incluída no movimento iniciado no mês passado.
A gigante das buscas também não confirmou quais áreas foram afetadas neste corte em seu escritório nacional. Mas há relatos de que os profissionais demitidos atuavam nos setores de marketing, publicidade e produtos financeiros, além de alguns que compunham as equipes do YouTube e do Waze.
Outra informação não detalhada pelo Google é em relação ao pacote de rescisão que será pago a quem foi desligado do quadro de funcionários. Nos Estados Unidos, aqueles que deixaram a empresa têm a garantia de continuar a receber o salário por 16 semanas, com um extra de duas semanas para cada ano de contrato, bem como seguro de saúde pago por seis meses.
Cortes afetam outras empresas
Além das demissões de funcionários do Google no Brasil e em outros países, mais empresas de tecnologia têm seguido caminho semelhante. Uma delas é a Meta, que anunciou a demissão de cerca de 11 mil colaboradores nos últimos meses, incluindo profissionais das equipes do WhatsApp, Facebook e Instagram.
Um número semelhante de cortes nas posições de trabalho foi feito pela Microsoft, que registrou em torno de 10 mil dispensas. Já a Amazon eliminou uma quantidade ainda maior de empregos, com aproximadamente 28 mil demissões em um período de três meses.
Outra gigante do segmento que também precisou fazer cortes de vagas foi o Yahoo!, com uma redução de 20% do quadro de funcionários. Cerca de mil colaboradores perderam o emprego esta semana, dos quais 80 no Brasil, onde a divisão de negócios da companhia será encerrada.
Fonte:TecMundo
