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Partidos iniciam articulação de olho na disputa das prefeituras ano que vem

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Os partidos políticos já estão se organizando de olho nas eleições municipais do ano que vem. Alguns já iniciaram as tratativas a mais de um ano antes da eleição de 2024, quando serão disputados o comando das 79 prefeituras, além das vagas de vereador de cada cidade do Estado.

O PSD, que ganhou no maior colégio eleitoral do Estado, em Campo Grande, após duas eleições seguidas, planeja manter a parceria com o Patri. A reportagem entrou em contato com o presidente regional da sigla, senador Nelsinho Trad, não comentou sobre os planos para a eleição do ano que vem. Lembrando que Trad continua comandando a legenda, embora tenha ido contra a orientação do voto partidário na eleição para presidente do Senado.

No entanto, o  irmão dele, o ex-prefeito Marquinhos Trad, afirmou que vai assumir o comando do PSD na Capital, conforme acordado com presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. “ Vou organizar o partido para que possa ter um percentual considerável nas eleições municipais, ou com candidatura própria ou apoiando conforme deliberação do partido o  que eles decidirem apoiar. A minha preferencia é a prefeita Adriane Lopes (Patri)”.

Marquinhos renunciou ao cargo de prefeito no ano passado para disputar a eleição como governador. Ficou em sexto lugar no primeiro turno. Ele deixou o Poder Executivo nas mãos da então vice-prefeita Adriane Lopes. O marido dela e também presidente regional do Patriotas, o deputado estadual Lídio Lopes, não atendeu a ligação.

Já o presidente do PT, Vladimir Ferreira, afirmou que já iniciou o diálogo com os diretórios municipais. “Vamos fazer levantamento de cada município em que o PT está organizado.  Nossa meta é estar nos 79 municípios do Estado e ter um trabalho a partir de março. Queremos ter ao menos um vereador eleito em cada cidade, e ver onde temos condições de lançar candidatura própria e fazer alianças. Lembrando que temos a federação do PT, com o PC do B e o PV”, acrescentou ele que deve ter o mandato como presidente prorrogado até 2025, conforme deliberação nacional.

A senadora Soraya Thtronicke, que é presidente do União Brasil, em Mato Grosso do Sul, afirmou que o momento é de análise do cenário político no Estado, para construir, até 2024, candidaturas fortes e verdadeiramente competitivas, tanto para as prefeituras quanto para as câmaras de vereadores. “Agora estamos avaliando as possibilidades, conversando com as principais figuras políticas do Estado, fazendo as articulações políticas e pensando o partido para os próximos anos”, explicou.

O presidente regional do Podemos, Sérgio Murilo, afirmou que vai aguardar os 100 dias do atual governo para se pronunciar. “Só a partir deste momento teremos melhor avaliação do comportamento dos pré-candidatos a eleição e ou reeleição nas prefeitura. O Podemos tem avançado organicamente, e estaremos ativo no processo eleitoral nos 79 municípios. Além disso, estamos observando os desdobramentos das federações partidárias a nível nacional, que é outro ingrediente que influencia as eleições municipais”, disse.

O MDB segue com o deputado estadual Junior Mochi no comando da legenda estadual, embora o deputado estadual Marcio Fernandes tenha se apresentado para disputar o cargo. Ele e o marido da ministra do Planejamento, o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, chegaram a tentar articular o comando do diretório regional via caciques do MDB nacional. Mas sem sucesso. A expectativa é que o ex-governador, André Puccinelli, se mantenha como pré-candidato a prefeitura de Campo Grande no ano que vem.

Foram procurados os presidentes regionais do PSDB, ex-governador Reinaldo Azambuja e a do PP, senadora Tereza Cristina. Até a publicação desta matéria, nenhum dos dois retornaram ao contato. O espaço segue aberto.

 

Fonte:CGN

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