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Setor de tecnologia deve crescer no Brasil em 2023, prevê IDC

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empresa de pesquisa de mercado para o setor de tecnologia IDC Brasil divulgou na quinta-feira perspectiva de crescimento na venda de smartphones mais simples e a volta dos consumidores às lojas físicas.

A expectativa da companhia é que as vendas de smartphones cresçam 6% este ano, com a preferência dos consumidores para modelos mais simples enquanto os computadores terão uma queda de vendas em 8,4%.

Em recortes separados, a expectativa é que o setor de tecnologia da informação (TI) avance 6,2% neste ano diante de um cenário de ajuste e redirecionamento de gastos, mas favorecido pelo consumo de tecnologia pelas empresas, que deve crescer 8,7%.

Já para a área de telecomunicações, a IDC estima um crescimento de 3%, puxado pela “crescente importância da conectividade”, especialmente pelo avanço da nuvem e do 5G.

Mesmo com o modesto crescimento das receitas, os dispositivos de tecnologia seguirão relevantes para o segmento total de TI, segundo a consultoria.

Os smartphones devem somar US$ 13 bilhões e os computadores, US$ 5,8 bilhões.

Já no caso dos dispositivos vestíveis (wearables), como relógios e fone de ouvido, a cifra deve chegar a US$ 882 milhões.

Para impressoras, a projeção é de US$ 542 milhões e para tablets, US$ 464 milhões.

A IDC não informou volumes.

Dispositivos:

Outros dispositivos como os “vestíveis” e impressoras também terão crescimento, de 10,2% e 2,5%, respectivamente, enquanto os tablets terão queda de 15% nas vendas.

“Apesar do grande portfólio e dos benefícios oferecidos aos usuários, o varejo online deve perder mais algum espaço para as lojas físicas em 2023, ainda que continue tendo grande potencial de crescimento a curto prazo”, disse Reinaldo Sakis, diretor de pesquisa da IDC Latin America.

O principal motivo para a mudança de comportamento apontado pela projeção é que as lojas físicas voltaram a ganhar mais espaço, por conta da maior flexibilidade de negociação no momento da venda associado, a um volume de brasileiros que voltaram às compras presenciais após o auge da pandemia.

 

Fonte:Moneytimes

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