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Estação de monta é assunto de capacitação à distância e gratuita pela Embrapa

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Muito falada e às vezes pouco cuidada, essa é a realidade da fase de cria em algumas propriedades rurais do País. Sua complexidade justifica certas dificuldades e com base nessa realidade, a Embrapa-Gado de Corte, de Campo Grande-MS, disponibilizou a capacitação “Fazendo Certo: como organizar a estação de monta em propriedades de gado de corte”, com inscrições gratuitas diretamente pela plataforma de cursos on-line da Embrapa, a E-campo, clicando aqui.

“Há alguns anos concedo entrevistas sobre a estação de monta e atendo ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) da empresa e percebo que há dúvidas recorrentes e constantes, assim veio a proposta de organizar o conteúdo e transformá-lo em um treinamento simples, objetivo e essencial”, afirma a médica-veterinária e pesquisadora Alessandra Nicácio, da Embrapa Gado de Corte, uma das responsáveis pela capacitação e especialista em reprodução animal.

Nos três módulos disponíveis, divididos em 13 vídeos, Nicácio e a também médica-veterinária e especialista em biotécnicas reprodutivas, Juliana Correa, da Embrapa Pantanal, explanam sobre as vantagens de se organizar a estação de monta, os aspectos fisiológicos e sanitários de fêmeas e machos, os índices zootécnicos e a relação com direta com a produtividade do rebanho, estratégias de acasalamento, como IA (inseminação artificial) e IATF (inseminação artificial em tempo fixo), dentre outros temas.

A parceria das pesquisadoras, somando competências e esforços, possibilitou ampliar o conteúdo chegando às principais biotecnologias reprodutivas como o sêmen refrigerado e o uso de embriões, foco das últimas aulas. Os vídeos duram, em média, 15 minutos e as veterinárias comentam que objetivo é permitir ao participante do curso, fazê-lo em seu tempo, conforme sua disponibilidade. Como material de apoio, há indicação bibliográfica.

A escolha do touro

Orientação técnica assinada pelo pesquisador da Embrapa-Gado de Corte, Gilberto Menezes, coordenador do Programa Embrapa-Geneplus, aconselha o pecuarista a, antes do início da estação de monta, primeiro verificar se o animal está apto à reprodução. Ou seja, avaliar se o touro pode ser considerado efetivamente um reprodutor. Exame andrológico é vital para confirmar a viabilidade do animal.

O segundo aspecto a ser observado está relacionado à escolha da raça ou grupo genético do touro. É absolutamente recomendável buscar opções genéticas bem adaptadas às condições de criação do rebanho em reprodução e das progênies produzidas. “Essa escolha tem impacto direto no desempenho reprodutivo na estação de monta e na viabilidade da produção da nova geração resultante”, orienta o pesquisador.

Por último, deve-se levar em consideração à qualidade genética do animal, ou seja, saber se o reprodutor tem mérito genético suficiente para promover a melhoria do rebanho. Qualidade genética é fundamental. É importante saber se o animal vem de um criatório, de um programa de melhoramento que vai fazer com que a sua genética, de fato, traga evolução ao rebanho e que a bezerrada produzida seja, em média, superior a seus pais nas características de importância econômica.

 

 

Fonte:CGN

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