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5 passos para evitar as birras nas compras de Natal

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Começarei esse artigo sendo o mais direta possível, se quer evitar as birras nas compras de Natal, não leve a criança!

Poderia finalizar por aqui, porém sei o quanto estarei gerando um sentimento de inadequação nas mães e famílias que necessitam levar seus filhos, pelo motivo que for. Com certeza evitar de levar as crianças é o melhor caminho, pois as compras envolvem paciência, negociação, adequação aos valores que quero gastar/investir, flexibilidade e organização.

Todas essas habilidades humanas e comportamentais, chamadas de Soft skills, estão em desenvolvimento na infância, então não podemos cobrar que as crianças as tenham desenvolvidas e sejam capazes de utilizar, se nem sempre os adultos conseguem, não é mesmo?

Então o que fazer?

  • Ter a clareza que a necessidade de levar a criança é sua, e de que a criança está num programa inadequado às suas necessidades, pois terá que ficar parada, esperar, aguardar na fila… O processo de ter clareza, pode parecer muito simples, mas ele muda a nossa atitude diante dos desafios que podemos vivenciar.
  • Realizar combinados que não sejam regras… Quando falamos em combinados, não estamos falando em determinar para a criança qual o comportamento que você espera, estamos falando em uma conversa, onde eu apresento minha necessidade, conto detalhes do passeio e vejo o que a criança me traz. Regras são impostas e autoritárias. Combinados são construções de uma relação respeitosa.
  • Fazer pequenos ou grandes intervalos durante as compras, buscando respeitar as necessidades de fome, sono, hidratação, movimento…
  • Se observar que a criança está muito irritada, pontue, fale para ela, mostre que você reconhece o cansaço dela, que entende que compras são cansativas e busque aliviar essa sensação com um colo, uma pausa breve, um abraço, um olhar…
  • Evite discursos de: eu avisei, você disse que ia colaborar, você nunca faz o que eu peço, você nunca entende…. Essas falas inferiorizam a criança e não possuem o incentivo que você gostaria, pois as crianças se sentindo mal, não passam a colaborar.

Os passos aqui sugeridos foram construídos com base na neurociência e na educação respeitosa e amorosa, pois sei o quanto isso trará aos nossos filhos os recursos necessários para lidar com qualquer desafio no futuro e também promoverá saúde mental e emocional para essa nova geração.

Fonte: Por Beatriz Montenegro

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