A pandemia Covid parecia que iria até acabar, mas o alerta de sempre que já foi dado, é que o coronaviírus com suas mutações ficará para sempre entre nós, fazendo a doença “ficar por ai” e até diminuir, quase acabar, em espaços de tempo, como vinha acontecendo, devido também a vacinação. Mas, o relaxamento, a falta de ‘medo’, menos vacina até para quem ainda, absurdamente não completou o ciclo vacinal, após tanto tempo, e as variações do vírus podem trazer um surto novamente a toda sociedade, como vem acontecendo em diversos Estados pelo Brasil.
O Brasil, já tem ao menos 10 Estados com um elevado índice de casos e mortes neste mês de novembro. E Mato Grosso do Sul, ao parece entrará ou está na lista, pois até a segunda quinzena deste mês, os casos de Covid-19 tiveram um crescimento de aproximadamente 321% em MS, segundo dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
O número absoluto até pode parece pequeno, ainda mais se lembrar do auge da situação em 2021. Mas, em 15 de outubro, a média diária era de 3,8 infecções a cada 24 horas. Em 10 de novembro, passou a ser de 16 casos por dia no Estado, conforme o Boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (16).
O B.E indica que as mortes pela Covid, devido a vacina, até seguem em número estável em Mato Grosso do Sul, há pelo menos oito semanas. O índice é inferior a uma morte por semana desde 27 de setembro deste ano.Contudo, foram dois óbitos registrados nos últimos sete dias – dois homens, de 71 e 73 anos, nascidos em Costa Rica e Campo Grande. As mortes aconteceram entre o fim de setembro e início de novembro, mas só houve a confirmação oficial ontem.
Vacinação “paralisou”
Segundo dados da SES , ainda que 78,5% da população sul-mato-grossense tenha completado o primeiro ciclo vacinal, com as duas doses iniciais, mas já algum tempo, o restante ou a recomendada ampliação da cobertura, com doses do chamado reforço, não tiveram continuidade. “Em MS, apenas 45% recebeu o primeiro reforço e 10,9% do grupo apto está com segundo reforço em dia”, apontou a SES.
A tendência no Brasil é de aumento de casos, mesmo que mais leves da doença, devido a imunização. mas, há preocupação devido as mutações do vírus, como na semana passada já se registrou nova variante em São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas.
Recentemente, a AMB (Associação Médica Brasileira) e a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) divulgaram boletim em que alertam para o aumento de infecções e já defendem o retorno do uso de máscaras e aquisição de vacinas.
A taxa de positividade passou de 4,38% para 5,96%. Ou seja, testes têm dado positivo com maior frequência, ainda que menor à verificada em outros meses. Em setembro, o mesmo indicador era de 10,4%.
Em um dos piores momentos da pandemia, em maior de 2021, cerca de 49,7% dos exames confirmavam a doença.
Fonte:EnfoqueMS
