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Chegada de ciclone pode trazer fortes temporais

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Ao longo desta semana , a aproximação e intensificação de uma região de baixa pressão sobre o norte da Argentina e sul do Paraguai, dará início ao processo de formação de um ciclone sobre o estado do Rio Grande do Sul.

A partir de quinta-feira (06/10) a região de baixa pressão atuará sobre a fronteira oeste dos três estados do sul. E já no decorrer da madrugada, as chuvas poderão ser localmente fortes na forma de tempestades sobre o sudoeste do Paraná, oeste Catarinense e noroeste do Rio Grande do Sul.

As instabilidades persistem ao longo do dia, migrando de oeste para leste em direção ao oceano.  O núcleo da baixa pressão, que é o ciclone extratropical, vai se configurar entre a noite de quinta e madrugada de sexta-feira (07/10) no sudoeste gaúcho.  E associado ao ciclone, também se formará uma frente fria, mantendo um corredor de instabilidades no centro-oeste, sudeste e na região sul.

Um dos alertas para este evento será em relação às rajadas de vento, que podem superar os 70 km/h entre o Rio Grande do Sul até o Mato Grosso do Sul, especialmente no período da tarde.

Os temporais também podem ocorrer em uma ampla região, intensificados pelo corredor de umidade. Além de que, no decorrer do período, os volumes de chuva podem ser muito expressivos superando os 200 mm em algumas localidades na soma de quinta e de sexta-feira.

CONDIÇÕES PARA TEMPO ADVERSO

De acordo com os índices de instabilidade avaliados pelo Agrotempo, existe a possibilidade elevada para a ocorrência de alguma evento de tempo adverso, como queda de granizo grande, tempestades acompanhadas de muitos raios, chuvas intensas em curtos períodos de tempo e vendavais.

A princípio os indicadores apontam as maiores condições de tempo adverso para a metade leste do Paraguai na quinta-feira (06), mas eventualmente essa condição poderá migrar para o território nacional.

Já na sexta, os índices mostram os valores mais elevados sobre a região sudeste, com os maiores valores sendo apontados para o leste de São Paulo. Porém, dado os fatores atmosféricos e a geografia da região, o sul de Minas e Vale do Paraíba poderá registrar eventos severos também.

Fonte: Agrotempo

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