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Pecuarista tem prejuízo de mais de R$ 200 mil por queda de raio

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Incidente ocorreu na madrugada de quarta-feira (7), durante uma tempestade. Um raio provocou a morte de um rebanho em uma propriedade rural localizada no Bairro Parte Norte, em Barão de Antonina, interior de São Paulo. O caso foi registrado na madrugada de quarta-feira (7), após o raio atingir a rede elétrica do local durante uma tempestade na região.

Segundo a Defesa Agropecuária, mais de 30 animais foram atingidos e morreram. O dono das 38 cabeças de gado que morreram após um raio atingir a rede elétrica de uma propriedade rural, calcula um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil. O incidente ocorreu na madrugada de quarta-feira (7), durante um temporal na região. “É muito triste saber que o teu trabalho de anos, parte foi criada aqui mesmo, acabou em nada. Eu ainda estava pagando o financiamento que fiz no banco para comprar as matrizes. Perdi um touro, bezerrinhos, vacas com crias, de tudo. A ficha ainda não caiu. É um prejuízo gigante, que eu não sei quando vou recuperar”, lamentou o proprietário do rebanho, Moacir Santos.

O pecuarista contou que recebeu a notícia por meio de um vizinho, que percebeu o incidente após escutar os gemidos de alguns animais que ainda agonizavam no local. “O meu vizinho percebeu que estava sem eletricidade e foi verificar. Quando ele se aproximou da cerca, ouviu as vacas. Ele chegou e falou: ‘Moacir, tenho uma notícia ruim para dar.’”

“Um dia antes foi o meu aniversário, mas perdi minhas criações e um amigo. Falar o que? A coisa está bem complicada”, contou o pecuarista. De acordo com Moacir, após o incidente, equipes da companhia de energia e da defesa agropecuária foram acionadas para restabelecer a energia elétrica e realizar a perícia no local. Ainda segundo o pecuarista, o raio teria atingido cabos de energia e formado um “campo elétrico” nas árvores de eucalipto. Os animais que estavam próximos ao local também foram atingidos pela descarga elétrica.

E agora? Moacir explicou ainda que, como a carne fica imprópria para consumo, os animais serão enterrados em uma vala na fazenda. “Essa passagem de energia, que vai para um condomínio, está no lugar errado, no meio de árvores e da propriedade. Agora eu vou entrar com os meios judiciais para ver se a companhia muda os postes. Também estou vendo com o banco se ele adia as parcelas do financiamento, porque agora eu não tenho condições de pagar“, finalizou o pecuarista.

Fonte: CompreRural

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