O PSDB anunciou nesta sexta-feira (5), em convenção partidária, que o deputado estadual José Carlos Barbosa (PP), o Barbosinha, será o vice do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).
Riedel afirma que ele foi escolhido em meio a “excelentes quadros”, de diferentes partidos que compõem a aliança regional.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que é “uma pessoa que engrandece a chapa e representa uma região importante, que é a Grande Dourados”.
Natural de São Simão (GO), ele tem 58 anos e se mudou para Angélica, ainda criança. Formado em Direito, foi prefeito do município sul-mato-grossense entre 1989 e 1992, presidiu a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) em 2007, e foi eleito deputado estadual em 2014.
Em 2016, foi secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, na gestão Azambuja, e em 2018, voltou à Casa de Leis.
“Vai ser um vice atuante, que fará defesa de políticas públicas, em benefício de Mato Grosso do Sul, pela qualidade de gestão e experiência administrativa que, com certeza, ele trará para ajudar o Eduardo [Riedel]”, disse Azambuja.
O ex-secretário de Infraestrutura da gestão Azambuja acredita que o governo do Estado será definido em dois turnos, por haver alta competitividade. “Acho que é uma eleição de dois turnos sim. Há um volume grande de candidatos. Na história do Mato Grosso do Sul, talvez não tenhamos tido uma eleição com tantos candidatos e candidatas que têm histórico no Estado.”
Presidência – Riedel ressaltou que a aliança com a candidata a senadora Tereza Cristina (PP) está alinhada com o apoio a Jair Bolsonaro (PL), para a Presidência. “É uma aliança que consolida essa relação com a reeleição do presidente Bolsonaro. Estamos muito tranquilos aqui e felizes com o apoio dele, no nosso Estado.”
Ainda assim, o PSDB, em Mato Grosso do Sul, participa de coligação com PDT, que tem Ciro Gomes como candidato, e PSB, que definiu Geraldo Alckimin como vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A gente tem definido aqui uma aliança do Estado. Outros partidos, e são muitos que têm outras opções, estão vindo conosco pelo projeto de Mato Grosso do Sul. Eles têm suas preferências e nós respeitamos isso.” –
Fonte: CGN