Em uma década (de 2012 a 2021), o número de famílias lideradas por mulheres em Mato Grosso do Sul cresceu 50,15%, segundo apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (22).
Conforme o levantamento, no ano de 2012 as mulheres eram responsáveis por 158 mil (28,1% de um total de 562 mil domicílios), enquanto que o homens chefiavam 404 mil familias sul-mato-grossenses. Até o ano passado, 317 mil famílias passaram a ter mulheres no comando das contas contra 319 mil administradas ainda pelo público masculino.
Em 2021, foram registrados 947 mil domicílios particulares permanentes no estado, representando um aumento de 132 mil com relação a 2012. Em 637 mil domicílios foi observado o arranjo nuclear, ou seja, estrutura familiar composta por um único núcleo, seja um casal (com ou sem filhos ou enteados) ou somente mãe ou pai que criam os filhos.
Se tratando apenas de Campo Grande, a pesquisa mostrou que, em 2012, de 274 mil domicílios particulares 185 mil tinham famílias nucleares, sendo 56 mil chefiados por mulheres. Agora, em 2021, são 199 mil domicílios nucleares com 113 mil controlados por mulheres.
A pesquisa apontou também uma alteração nas faixas etárias do estado. De 2012 para 2021 caiu em 1,7% a participação de pessoas de 10 a 17 anos. Já entre a faixa etária de 20 a 24 a diminuição foi de 1,6% durante o mesmo período.
Já a população de 30 anos ou mais apresentou um aumento, atingindo 52,2% da população total em 2021. A parcela de pessoas com 60 anos ou mais também teve um aumento na participação geral, passando de 9,9% (2012) para 12,2% (2021).
De acordo com a pesquisa, o contingente de pessoas nessa faixa etária cresceu em 37,8% no período. Entre os idosos, ressaltou a expansão da participação daqueles de 65 anos ou mais, que atingiu 8,1% da população total em 2021.
Ainda segundo o levantamento, o número de pessoas morando sozinhas também sofreu alterações. Em 2012 foram registrados 117 mil famílias unipessoais e no ano passado o registro foi de 154 mil, sendo 97 mil homens e 58 mil mulheres.
Fonte:EnfoqueMS
