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Preços dos combustíveis voltam a cair nos postos pela segunda semana seguida

Segundo a ANP, o valor médio do litro da gasolina caiu R$ 0,64 e está em R$ 6,49; o diesel teve leve queda, a R$ 7,52

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Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis pela segunda semana seguida, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (8). Os valores refletem a redução de tributos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos estados.

De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 7,127 para R$ 6,49, uma diminuição de 8,98%. É o menor preço médio por litro desde outubro de 2021 (R$ 6,361), segundo os dados da agência. O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 8,52.

Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,554 para R$ 7,52, queda de 0,40%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,95.

Em Campo Grande, já é possível encontrar gasolina sendo vendida a R$ 5,59 o litro. Última vez que os campo-grandenses pagaram esse valor na gasolina foi no começo de maio de 2021.

Em pesquisa pelas ruas, encontrou os menores preços nos seguintes postos:

  • Posto Rui Barbosa, na Rui Barbosa próximo a Avenida Eduardo Elias Zahran, no Jardim Paulista – R$ 5,59
  • Posto Saito 3, na Avenida Gen. Alberto Carlos Mendonça Lima, no Jardim São Conrado – R$ 5,59
  • Posto Itanhagá, na Rua Joaquim Murtinho, 1573 – R$ 5,68
  • Posto Ipiranga, na Avenida Rita Vieira de Andrade, na rotatória com a Toros Puxia – R$ 5,69

Retirada de impostos

Em uma tentativa de abaixar os preços nos postos, os impostos federais foram zerados, e o ICMS (tributo estadual) passou a ser limitado a 18%. Lei sancionada no dia 23 de junho pelo presidente Jair Bolsonaro fixou um teto para a cobrança do imposto sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte urbano.

Mais de 20 estados já anunciaram a redução, entre eles São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Alguns estados contestaram a medida, alegando que a lei federal prejudica o orçamento estadual, dada a importância do ICMS para a arrecadação.

De acordo com a inflação oficial de junho, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o grupo de transportes, o maior peso no índice geral, teve alta de 0,57%, o que representa uma desaceleração na comparação com o mês anterior (+1,34%). Em junho, o resultado foi impactado pela queda de 1,2% nos combustíveis.

O recuo foi puxado pelos preços da gasolina, o item de maior peso individual no IPCA, que caíram 0,72%, enquanto os do etanol recuaram 6,41% e os do óleo diesel subiram 3,82%. A maior variação (11,32%) e o maior impacto positivo (0,06 ponto percentual) do grupo partiram das passagens aéreas, que acumulam alta de 122,4% no ano.

 

Fonte:EnfoqueMS

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