A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou na manhã desta sexta-feira (8), que proibiu a comercialização, distribuição, fabricação e propaganda, além de determinar o recolhimento, dos suplementos alimentares Lipotramina e Lipozepina. O alerta da agência foi externado em nota, que ressaltou ainda que a ‘Anvisa não aprovou nenhuma alegação de emagrecimento para suplementos alimentares.
Os dois ‘remédios’, ao que aponta a Vigilância, já até tinham restrições, mas estavam sendo vendidos até com propaganda, que seria já proibido. “Desconfie de produtos com promessas milagrosas”, descreve a Anvisa sobre esses e outros produtos do tipo, de qualquer marca. Os dois itens são produzidos pela Guki Nutracêutica e, conforme a Anvisa, ‘vendidos irregularmente como emagrecedores’.
A empresa diz não fazer “propaganda” ou “venda direta” de produtos.
Em abril, a agência disse ter proibido a comercialização, distribuição e propaganda de todos os produtos da Guki, por não cumprimento das boas práticas de fabricação. No entanto, a manutenção de propagandas irregulares da Lipotramina e Lipozepina fez a agência publicar resolução específica para os suplementos e determinar o recolhimento deles.
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Conforme explica a Anvisa, alimentos não devem “veicular alegações terapêuticas”, como emagrecimento. Caso haja esse tipo de indicação, o produto precisa ser registrado como medicamento.
“A Anvisa não aprovou nenhuma alegação de emagrecimento para suplementos alimentares”, alertou a agência, em nota. “Desconfie de produtos com promessas milagrosas.”
Em nota, a Guki disse ser uma “indústria de terceirização e produção sob demanda” que “não faz propaganda ou venda direta”. Sobre a resolução de abril, que proibiu a fabricação dos produtos da empresa, alega que jamais “produziu qualquer suplemento alimentar fora dos padrões”. A empresa destaca que a medida cautelar foi derrubada posteriormente por memorando da própria agência, mas que essa não publicou a informação “em diário”.
“A Guki atendeu de imediato a suspensão de fabricação do produto, de forma que não produziu desde então, porém, inúmeros sites vendem de forma aberta, e com os mais diversos tipos de rótulos, além de plágio e cópia fiel”, frisou, em nota.
Fonte:EfoqueMS