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Bandeiras tarifárias são atualizadas, mas aumento na conta de luz deve vir só em 2023

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (21) o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.

Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.

Confira os novos valores das bandeiras tarifárias:

  • Bandeira verde: sem cobrança adicional;
  • Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 1,874 para R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh);
  • Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 3,971 para R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh);
  • Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 9,492 para R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh).

O fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz este ano, e a entrada em vigor da verde, se deu a partir de 16 de abril.

Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que novas mudanças não são esperadas até o fim de ano, o que significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.

 

 

Fonte:CE

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