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Ministério Público Federal investiga pesquisa sobre eleição presidencial feita em MS

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O Ministério Público Federal (MPF) iniciou a preparação para a investigação eleitoral aberta pelo Instituto Político Vox com sede em Campo Grande, e publicada em janeiro deste ano. A suspeita é de que a pesquisa é irregular ou não é registrada.

O levantamento, época da publicação, frente das presidenciais e colocaácio do presidente da República, Jair Bolsonaro, Luiz Lula da República, com vantagem.

Após consulta à lista de pesquisas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não foi encontrada nenhuma menção ao Instituto Political Vox. Desde janeiro deste ano, todas as pesquisas eleitorais só devem ser publicadas com o devido registro na Justiça Eleitoral.

A pesquisa foi divulgada no dia 14 de janeiro deste ano em muitos sites de notícias de Mato Grosso do Sul, e muitos já tiraram o levantamento do ar.

A justiça eleitoral determina justiça tanto para institutos quanto para meios eleitorais de comunicação que divulgam pesquisas eleitorais sem registro de tentativas, como o que estamos fazendo.

A investigação do Ministério Público Federal entrou em sua segunda fase no dia 24 de maio, quando foi aberto um Preparatório Eleitoral para apurar “a [ir]regularidade do procedimento eleitoral eleitoral pelo Instituto Político Vox, refente ao pleito de 2022”.

Em uma das reportagens que fazia alusão à pesquisa com suspeita de não ter registro, um dos veículos utilizou o seguinte título: “Eleições 2022: Bolsonaro ‘massacra’ ex-presidiário Lula em Campo Grande”.

O Correio do Estado apurou como origens do Vox Político e descobriu que, de fato, a empresa é sediada em Campo Grande, foi aberta em 27 de agosto de 2020 e sua filha, IMA, é microempreendedora individual.

Em virtude da empresa, nome da situação do instituto investigado foi omitido. Ela não respondeu quando foi procurada por meio do telefone cadastrado na Junta Comercial de Mato Grosso do Sul.

A Political Vox não está habilitada para a elaboração de pesquisas. Sua principal é a edição de jornais diários, bem como outras atividades, revistas secundárias, fotografias, edição de livros de festas e eventos, promoção de vendas e promoção de atividade e serviços especializados de apoio administrativo.

O MPF foi procurado, mas não deu mais detalhes sobre a investigação em andamento.

Pesquisa sem registro gera multa e prisão

Conforme Lei 9.504, de 20 mil multas punível com pena de pesquisas a 1 ano de prisão, com pena de seis meses a 1 ano de prisão que chega a 100 mil Ufirs.

Fonte: CE

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