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Com fotos sub de Bonito, brasileiro fica entre os melhores do mundo na fotografia

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Registros de belezas naturais de Bonito, município reconhecido como capital do ecoturismo renderam ao professor e fotógrafo cearense, Ruver Bandeira, o reconhecimento como o 23º melhor profissional do mundo na categoria subaquática. Das sete imagens inscritas por ele no ’35 Photography Award 2021′, a feita no Abismo Anhumas, ficou classificada entre as 20 primeiras.

“Foi algo em torno de 125 mil fotógrafos, de 174 países, com 480 mil fotografias inscritas nas mais diferentes modalidades. Essa é uma das competições mais difíceis, de repercussão, de grande impacto e poder mundial, devido ao número de fotografias. Um momento de muita alegria mesmo , para toda a equipe que participou dos registros das imagens”, fala Ruver Bandeira.

Foto do Abismo Anhumas, selecionada entre as 20 melhores subaquáticas — Foto: Ruver Bandeira/Arquivo pessoal

Professor da rede pública de ensino em Fortaleza, Ruver Bandeira passou a registrar o ‘mundo’ debaixo d´ água quase aos 30 anos, após ter se apaixonado pelo mergulho durante uma viagem a Fernando de Noronha (PE), em 1998.

Professor e fotógrafo fala sobre registros feitos em Bonito

Professor e fotógrafo fala sobre registros feitos em Bonito

Ele passou a querer fotografar tudo o que via durante os mergulhos, entendeu que era necessário equipamentos especiais e conhecimentos específicos e “a brincadeira foi virando coisa séria”. Fui estudando, me aperfeiçoando. Quase 20 anos depois, estamos aqui”, conta o professor “por amor e por vocação e fotógrafo por paixão”.

E a “paixão” pela fotografia já rendeu a Ruver diversos prêmios. Só no ’35 Photography Award’, já é o segundo ano consecutivo com reconhecimento. Ano passado, o registro subaquático também foi feito em Bonito e a foto na Lagoa Misteriosa ficou entre as 50 melhores na categoria.

“Nesse ano a gente conseguiu dar um ‘up’. Conseguimos ficar entre os top 35 do ano e a fotografia ficou entre as 20 melhores do ano, isso na categoria específica”

Lagoa Misteriosa, em Bonito — Foto: Ruver Bandeira/Arquivo pessoal

           Lagoa Misteriosa, em Bonito — Foto: Ruver Bandeira/Arquivo pessoal

Das sete fotografias enviadas para o concurso internacional, seis foram feitas no município sul-mato-grossense. Uma em Fernando de Noronha.

“Primeira vez que fiz o mergulho lá [no Abismo]. Realmente um lugar surreal, totalmente diferente de tudo que eu já tinha visto. O grande desafio foi a questão da iluminação, porque só existe luz natural entre os meses de novembro e até meados de fevereiro. Nós fomos no período de inverno, então, o tempo ficava nublado e abria. E a gente tinha que esperar pela luz. E também o frio. A água é algo em torno de 19°C. Foi um ensaio bem ousado, bem diferente e acabou dando resultado. E isso graças a toda equipe de apoio”.

A escolha de Bonito para registro das imagens foi além da fama pelas belezas naturais. Tem a ver com conexão. Com preservação ambiental.

“É um lugar encantador, povo acolhedor, existe uma conexão muito grande entre homem e natureza. Existe o cuidado de preservação, de preservar, de não degradar o meio ambiente. Isso não tinha visto em lugar nenhum do Brasil Bonito merecia ter uma foto entre as 20 melhores pela preservação, pelo cuidado que o povo tem por esse ambiente incrível”, resume.

Outro registro do Abismo Anhumas encaminhado para o concurso — Foto: Ruver Bandeira/Arquivo pessoal

Outro registro do Abismo Anhumas encaminhado para o concurso — Foto: Ruver Bandeira/Arquivo pessoal

Fonte: G1

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