Durante seu depoimento após ser preso pelo assassinato da irmã, Angel Luama Pinto Silveira, de 28 anos, morta com um tiro na cabeça, em Caarapó, disse que estava na fissura da droga e tudo era uma ‘brincadeira’.
Alisson Luan Pinto Silveira, de 27 anos, teve a prisão preventiva decretada nessa quarta-feira (5), e na delegacia disse que na noite do dia 22 estava junto de Angel quando decidiram ir até um bar. No local ainda estavam a mãe de criação de Alisson e outros parentes ficando no estabelecimento até quase seu fechamento, quando decidiram ir embora.
No caminho de volta para casa durante a madrugada, ele disse que retirou o revólver que carregava da cintura e como estava na fissura da droga e ainda embriagado apontou a arma para sua própria cabeça atirando, mas nada aconteceu. Alisson disse que achou que a arma estava desmuniciada.
Nisso, Angel teria visto a cena e gritou para o irmão, “Para com isso, você está doido?”, momento em que Alisson apontou a arma para a irmã e atirou acertando a sua cabeça. Ela, então, caiu no chão. Minutos depois, uma das parentes dos dois chegou questionando o que ele havia feito.
“Depois joguei a arma em um matagal e sai andando, quando após uns 15 minutos parentes me encontraram e disseram que precisava ir para Juti ficar com amigos meus para eu ficar mais calmo e esperar passar o efeito da droga e da bebida”. Alisson disse que estava desesperado, e que não queria ter feito o que fez com a irmã, já que era apenas uma brincadeira.
Alisson disse que ficou escondido com medo de ser preso, mas depois resolver se entregar para esclarecer os fatos e explicar o que havia ocorrido.
Inicialmente foi dito que Angel havia sido assassinada por um desconhecido e que o tiro seria para seu irmão, que havia presenciado o homicídio. No dia do crime foram encontrados no local um celular, com a tela danificada, e uma sacola com 13 garrafas de cerveja. Angel estava grávida de 5 meses.
Fonte:MM