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Na volta do trabalho, guarda impede jovem de se jogar de viaduto

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“Não pensei duas vezes”, disse o Guarda Civil Metropolitano Bruno Alex Terencio de Oliveira, 36 anos, que com a ajuda de outro morador impediu uma jovem de 33 anos de se jogar do viaduto. Assista ao vídeo.

 

O caso aconteceu por volta das 7h30 de ontem (15), no cruzamento das avenidas Salgado Filho com a Ernesto Geisel, na região do Bairro Jóquei Club, em Campo Grande.

O servidor voltava para a casa depois de uma noite de plantão, quando avistou a jovem parar o carro ao lado do viaduto, descer e caminhar até a grade. “Não pensei duas vezes, parei a minha moto e fui até lá. Ela já tinha passado uma das pernas para o outro lado da estrutura”, contou.

Foi o guarda e o outro morador que impediram a jovem de se jogar. “Moça, não precisa fazer isso. Volta pra cá, moça. Volta, volta. Jesus te ama. A gente vai te ajudar. Calma, calma … que a gente vai te ajudar”, diziam os dois durante o socorro.

Indagada, a mulher contou que tinha acabado de sair do Caps (Centros de Atenção Psicossocial) e já havia tentado suicídio anteriormente. Ela não queria a presença de socorristas local, mas por segurança o Corpo de Bombeiros foi acionado para levar a jovem até uma unidade de saúde.

As imagens da tentativa de suicídio foram gravadas por Bruno Alex, que anda com uma câmera na motocicleta. Ele contou que trabalha há 13 anos na Guarda e atualmente é supervisor de gestor de fiscalização de trânsito.

Em fevereiro, reportagem mostrou que a cada 24 horas, duas pessoas tentam se matar na Capital. Já a cada quatro dias, a cidade registra um suicídio. No ano passado, 89 pessoas se suicidaram em Campo Grande. Outras 1.010 tentaram se matar. Os dados são da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Ajuda – Vítimas de depressão e demais transtornos psicológicos podem buscar ajuda em escolas-clínicas de Psicologia, no Núcleo de Saúde Mental, Caps (Centro de Atenção Psicossocial) ou pelos telefones 141 e 188 CVV (Centro de Valorização da Vida), 190 da PM e 193 dos Bombeiros, que ajudam pacientes a romper o silêncio. A rede pública também conta com ambulatório de prevenção de suicídio do CEM (Centro de Especialidades Médicas).

Fonte:CGN

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