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Conta de luz com bandeira verde será a partir do dia 16 de abril

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O Ministério de Minas e Energia informou nesta quarta-feira (6) que a partir do dia 16 deste mês passa a valer a bandeira tarifária verde na conta de energia. A pasta estima que a conta de luz deve ter redução de cerca de 20% a partir do próximo mês para o consumidor residencial.

“Com a manutenção das atuais condições de chuva, a perspectiva é de bandeira verde até o final do ano”, informou o ministério em nota.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou a medida em suas redes sociais e informou que os preços cobrados terão uma redução de 20% em relação ao período atual.

Bolsonaro também anunciou o fim do uso da energia termelétrica como adicional no sistema, devido ao reservatório da usina de Furnas terminar o mês de março acima de 80% do volume útil.

“O reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% do volume útil, não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional”, explicou o mandatário.

Atualmente, a bandeira tarifária em vigor é a crise hídrica, criada em setembro 2021 para compensar o aumento do custo de geração por conta da grave crise hídrica que o país enfrentava à época, que abrigou o acionamento de termelétricas. o Custo desta bandeira é de R$ 14,20 a cada 100 kWh.

Entenda as bandeiras tarifárias

A bandeira verde aparece na conta de luz quando não há condições desfavoráveis para a geração de energia. Com isso, não há nenhum acréscimo para o consumidor na tarifa.

Já a bandeira amarela sinaliza que algumas condições que encarecem a geração de energia começaram a aparecer. Com isso, a tarifa passa a ter um acréscimo de R$ 1,874 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) que for consumido no mês.

A bandeira vermelha sinaliza uma piora nas condições de geração de energia. O patamar 1 da bandeira representa um acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido. Já o patamar 2 representa um acréscimo de R$ 9,492 para cada 100 quilowatt-hora.

A Bandeira Escassez Hídrica, adotada no ano passado, representa uma cobrança de R$ 14,20 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.

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