CidadeNotícias

Família de capivaras é encontrada morta em rodovia entre Bonito e Porto Murtinho

Compartilhar:

Pelo menos cinco capivaras morreram atropeladas, neste domingo (13), na Rodovia MS-178, conhecida como Estrada do Curê, na região turística que liga os municípios de Bonito e Porto Murtinho.

O local do acidente fica próximo a fazenda Rancho Netinho, conforme vídeo postado nas redes sociais.  “Triste demais. Os grandes veículos não fazem a menor questão de preservar”, comenta o internauta Marco Antônio Tiago.

Em resposta, outro usuário divide da mesma opinião. “Isso com certeza é caminhão pesado, que não pisa no freio por nada nesse mundo, para não diminuir o embalo. Motoristas de carros menores dificilmente atropelam animais sem tentarem desviar, principalmente por duas razões, primeiro porque sempre existe o perigo do capotamento e segundo porque é certo que dará um enorme prejuízo”, disse Bosco Martins.

Motoristas que transitam pelas estradas de Mato Grosso do Sul, precisam estar atentos neste período em que se intensificam as chuvas, neblina e ainda a passagem de animais silvestres. Dados da Seinfra ((Secretaria de Infraestrutura), revelam que por mês de 45 a 50 animais morrem vítimas de acidentes, numa faixa de 600 quilômetros de estradas que são monitorados entre Bonito e Aquidauana.

Além das mortes de animais silvestres, os acidentes também podem ocasionar óbitos humanos, diante da colisão. “Estrada Viva tem que instalar logo a infraestrutura de mitigação de atropelamento de fauna”, exclamou Drica de Castro, em seu comentário.

 

Ela refere-se ao programa Estrada Viva – a fauna pede passagem, criado em 2016, em parceria entre o Centro de Estudo em Meio Ambiente e Áreas Protegidas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Cemap/UEMS) e o Governo do Estado, por intermédio da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e Seinfra, que visa o monitoramento e ações de redução de atropelamento de animais silvestres nas rodovias MS 040, MS 178, MS 382, MS 339, MS 345 e MS 450, para mitigar as mortes.

 

Fonte:CGN

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo