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Caminhoneiros e transportadores prometem fechar porto seco de Corumbá

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Os caminhoneiros e as empresas de transporte rodoviário de cargas e de logística de Corumbá e Ladário, prometem fechar, por dois dias, o porto seco da Receita Federal do município, a partir desta segunda-feira (14), em protesto contra a demora de até 15 dias para liberação de cargas no local.

De acordo com a Setlog Pantanal, a operação padrão dos auditores-fiscais da Receita Federal nas fronteiras do Estado, que começou em 27 de dezembro do ano passado, o número de veículos liberados por dia diminuiu, provocando fila e atrasos nas entregas. “Em Corumbá, o estacionamento da Armazéns Gerais Alfandegados (Agesa) está lotado de caminhões”, afirmou o presidente, Lourival Júnior.

Lourival disse ainda que antes da operação dos fiscais, a liberação de uma carreta ou caminhão no canal vermelho da Agesa demorava no máximo 2 dias, mas agora, chega a 15 dias. “Os prejuízos são incalculáveis. As empresas de transporte de Corumbá e da região estão quebrando”, declarou.

O presidente, ainda complementou, informando que no local, onde é feita a checagem da documentação e carga, cerca de 200 caminhões deveriam passar por dia.

Por este motivo, contra essa demora, a entrada do porto seco vai ser fechada pelos transportadores por dois dias.

Operação padrão

A operação foi iniciada em 27 de dezembro de 2021, como uma das ações de protesto dos auditores-fiscais pelo corte de 52% no orçamento da Receita para 2022 e  pela não regulamentação do pagamento do bônus de eficiência da categoria, que foi acordada em 2016, e pela falta de concurso público para o cargo desde 2014.

 

Fonte:EnfoqueMS

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