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Auditores fiscais de MS sofrem golpe bancário e ficam sem o salário de fevereiro

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Servidores públicos do Estado de Mato Grosso do Sul foram vítimas de golpe bancário quando deveriam receber o salário referente ao mês de fevereiro. Ao menos três profissionais da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) com salário-médio de R$ 20 mil, foram lesados por portabilidade bancária não autorizada por eles, do Banco do Brasil para o Nubank.

O salário deveria ter caído na conta no dia 25 de fevereiro, mas o servidor notou que algo estava errado só no dia 2 de março, pois havia sido feriado. Ao ligar para o Banco do Brasil para saber o que havia conhecido, o banco disse que o salário havia sido direcionado para o Nubank a pedido do cliente, o que não tinha acontecido de fato.

“Percebi que fraudadores abriram conta em meu nome no Nubank. Um outro colega também teve conta no Nubank criada, e solicitada a portabilidade. Porém, o gerente ligou [para ele], e ele não autorizou, é claro. Ou seja, o Banco do Brasil tem procedimentos diferentes quando é solicitada portabilidade”, conta a vítima. O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

Prejuízo – Como o pagamento foi direcionado à uma conta que as vítimas não tinham acesso, o dinheiro foi pego pelos fraudadores e os servidores ficaram sem receber o próprio salário. Diante da situação, uma nota interna foi divulgada na Sefaz para alertar outros funcionários e evitar que mais pessoas caiam no golpe:

“Considerando se tratar de servidores estaduais que sempre receberam seus proventos por meio do Banco do Brasil, conforme contrato com o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, e que, sem conhecimento e anuência alguma, foram objetos de operações de portabilidade indevida de seus vencimentos, a partir de suas respectivas contas-salário do referido Banco do Brasil, sem mesmo transitar por suas contas correntes; Considerando que foram obtidos dados sensíveis dos servidores para prática dessa fraude, tanto dados pessoais quanto dados da instituição pagadora; Justifica-se essa comunicação, para providências que julgar cabíveis.”

Uma das vítimas afirmou que “essa é uma situação terrível e que pode acontecer com qualquer um”, e espera que ninguém mais passe por isso. “Os bancos precisam ser responsabilizados pela quebra de confiança”, completou.

A reportagem entrou em contato com o Nubank e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, que ainda não deram retorno. Também foi feito contato com o Banco do Brasil, que comunicou que dará um retorno até terça-feira (8).

Fonte:CGN

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