A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, para o mês de março. A exceção, com bandeira verde, será para os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, onde não haverá acréscimo na conta de luz.
Também deixam de pagar a bandeira com valor mais caro os moradores de áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (como os de Roraima por exemplo).
Segundo o governo, esse valor extra foi necessário para cobrir os custos de energia, que ficaram mais caros em decorrência do enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, em 2021, o pior em 91 anos. A bandeira Escassez Hídrica segue em vigor até abril de 2022.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, acredita que a partir de abril a bandeira de Escassez Hídrica deixará de ser aplicada. “Acreditamos que [a bandeira Escassez Hídrica] não será necessária a partir de abril. [Ela] foi utilizada para pagar o custo adicional de geração de energia. Como nós não tínhamos água para gerar as nossas usinas hidrelétricas, tivemos que contratar energia no exterior, da Argentina, do Uruguai, e tivemos que usar nossas usinas termelétricas, que são mais caras, por conta do petróleo, do óleo, por conta do gás”.
Bandeira tarifária também tem desconto com a Tarifa Social
Os adicionais de bandeiras tarifárias na conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica seguem os mesmos percentuais de descontos que são estabelecidos por faixa de consumo. Isso significa que as famílias de baixa renda, inscritas no programa de Tarifa Social, pagam as bandeiras com os mesmos descontos que já possuem nas tarifas, de 10% a 65%, dependendo da faixa de consumo.
Fonte:EnfoqueMS