Foi por pouco que a estudante de Direito Maria Eduarda Kelm, de 20 anos, e o administrador Eloi Augusto Pootz, 30, quase se renderam aos padrões e casaram de um jeito convencional com festa lotada de convidados. Mas eles abandonaram todos os rituais para casar de um jeitinho mais intimista, como o coração de cada um sentia que deveria ser.
Foi assim que eles viajaram mais de 600 quilômetros de Toledo (PR) para casar em Bonito, destino turístico querido no País, pela exuberância de belezas naturais e águas cristalinas.
A cerimônia com lista longa de convidados foi trocada por festa de casamento cheio de emoção com total de 18 convidados, na beira do Rio Formoso e três dias de diversão em uma chácara que é um verdadeiro paraíso para quem busca tranquilidade.
Maria conta que eles conheceram Bonito quando completaram um ano de namoro. “Queríamos conhecer um lugar em que pudéssemos nos conectar mais e porque gostamos de viajar para lugares em que estamos em contato com a natureza”, diz.
Depois da viagem começaram os preparativos para o casamento. A princípio os dois pensaram em fazer um casamento tradicional, com vários convidados. “Tudo como mandava o figurino”, diz Maria. “Mas como não gostamos de festas e não iríamos aproveitar o nosso casamento por ter muita gente e ser apenas uma noite”.
Foi assim que em cinco meses eles mudaram os planos para casar fora de Toledo apenas com os familiares e amigos mais próximos. “Queríamos proporcionar aos convidados e para nós uma experiência singular, em que pudéssemos aproveitar cada momento”.
Mas aonde? O lugar ainda era o maior desafio. Até cogitaram praia, mas isso não agradou. “E então decidimos ir para bonito. Nossos pais amaram a ideia, voltamos para Bonito no mês seguinte e locamos uma chácara”.
Juntos refizeram a lista de convidados e finalizamos com 18 pessoas. Foram três dias de casamento e muita diversão no espaço Casa Vagalume, um local que impressiona pela arquitetura charmosa e o cenário estarrecedor rodeado de natureza.
“Foram três dias de leveza, em que todos estavam encantados com a beleza do lugar, que pudemos esquecer celular e apenas conversar, rir e aproveitar tudo o que Bonito tinha para oferecer”, lembra o casal, ainda encantado.
Eles contam que o que os levaram para Bonito foi, sem dúvidas, a natureza. Por isso, fazer um casamento longe não parecia tão difícil, uma vez que o cenário perfeito estava “praticamente pronto”.
Maria e Eloi contaram com indicações e foram confiando em cada colaborador. O decorador André Furquim, acostumado com a realização de casamentos, dos mais intimistas aos mais exagerados, conseguiu trazer o clima de casamento para beira do rio, mas sem apagar a natureza em volta.
“Apenas queríamos que fosse conforme o nosso perfil, com nossa personalidade. Achamos tudo perfeito, todas as pessoas que tivemos contato e que participaram no dia excederam nossa expectativa. Foto, vídeo, música, cerimonial, decoração, comida estavam simplesmente perfeitos. Temos gratidão por cada pessoa que fez parte de um momento único para nós”.
A cerimônia foi rápida, teve um atraso, mas nada que atrapalhasse a emoção e alegria dos noivos. “A parte mais emocionante para o noivo foi a minha entrada, ele estava de costas até eu começar a descer as escadas, ele se emocionou muito. E para mim, foi quando me encontrei com ele, não parávamos de chorar, foi demais”.
No dia o calor sul-mato-grossense também se fez presente, mas tudo terminou lindo e com muita diversão. “Não nos arrependemos um minuto da nossa escolha. Todos amaram e saiu tudo do jeito que sonhávamos. Sem muita programação antecipada – porque não gostamos de nada muito programado –, sem muito estresse, apenas confiando no trabalho de quem escolhemos para fazer parte do dia”.
Os dois decidiram casar após dois anos de namoro. “Quando você ama uma pessoa e sabe que é ela não importa se for daqui a seis meses ou nove anos, se é pra ser vai ser”, finaliza Maria.
Fonte:CGN