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Delegado-geral que atirou contra carro de jovem é oficialmente exonerado

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Adriano Garcia Geraldo foi exonerado do cargo de delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta terça-feira (22).

Segundo o texto, a exoneração foi a pedido de Garcia.

O ex chefe da Polícia Civil, Adriano Garcia Geraldo, pediu afastamento após atirar três vezes contra o carro de uma jovem, de 24 anos, na noite da última quarta-feira (16).

Na carta entregue para Azambuja, Garcia alegou que colocou o cargo à disposição por cunho pessoal e familiar.

“Por questões de cunho pessoal e familiar, opta por colocar à disposição de Vossa Excelência a função em apreço, cujos motivos que ensejaram a presente tomada de decisão serão esclarecidas pessoalmente em momento oportuno”, escreveu na carta.

NOVO DELEGADO-GERAL

O cargo será assumido por Roberto Gurgel. A posse acontecerá nesta terça-feira (22), na Governadoria.

Gurgel era diretor da Academia de Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (Acadepol/MS), no dia 3 de março.

Antes disso, atuou no Departamento de Polícia Especializada.

POLÊMICA

Na quarta-feira à noite, na Avenida Mato Grosso, Adriano Garcia perseguiu a jovem, no trânsito, depois de o carro dela ter apagado no sinaleiro, conforme conta a própria jovem.

Já na versão da Polícia Civil, ela infringiu algumas regras de trânsito, jogando o carro na frente do veículo descaracterizado, e se recusou à ordem de parada.

A moça, brava com o buzinaço do policial, mostrou o dedo médio para ele. O gesto perturbou o policial, que quis abordar ali mesmo a motorista.

Então, começou a perseguição, que terminou na calçada de uma escola de idiomas.

Chegando lá, o ex-chefe da Polícia Civil acionou reforço, e só depois de mais de 30 minutos, a jovem saiu do veículo.

Antes disso, Adriano Garcia Geraldo atirou em três pneus do carro da jovem, para que ela parasse o veículo, segundo ele.

A jovem disse ao Correio do Estado que se assustou com os tiros e a perseguição, afinal, ela “jamais” pensou em se tratar de policial, que conduzia um carro descaracterizado.

O caso está sendo acompanhado pela Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul; Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, e pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Fonte:CE

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