Meio AmbienteNotícias

Ainda em alerta, nível do Rio Taquari reduz pelo 4º dia seguido

Compartilhar:

Pelo quarto dia consecutivo, o Rio Taquari, em Mato Grosso do Sul, apresentou queda no nível da água, de acordo com dados da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento), consolidados pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A medição é feita no encontro com o Rio Coxim, na estação homônima, e verificou que, atualmente, o índice é de 426 centímetros.

Em 3 de fevereiro, chegou a atingir nível emergencial – era de 508 centímetros -, e antes disso, superou o número. Nos demais rios sul-mato-grossenses, a situação permanece dentro do esperado. Foram registrados também, ao menos dois milímetros de chuva.

O rio pertence à bacia do Rio Paraná, e à sub-bacia dos Rios Paraguai e São Lourenço. Nas proximidades, segundo a ANA, o Rio Jauru está em condições dentro do esperado.

Na semana passada, ao menos oito pontes foram destruídas pela chuva no município de Camapuã, a 141 quilômetros de Campo Grande, e propriedades rurais também foram afetadas.

Até então, o prefeito, Manoel Nery (DEM), explicou que não foram registradas vítimas, e que as equipes da prefeitura iriam averiguar se novos estragos ocorreram. A reportagem tentou contato com ele, na manhã de hoje, por meio de telefone, mas não foi atendida.

O prefeito havia antecipado que o município decretaria situação de emergência pública, para custear os reparos com maior celeridade. “A gente vai ganhar tempo na questão das licitações, pode ser que o estado de calamidade pública consiga reduzir isso para 30 dias, para desfazer a ponte, licitar e deixar 100% transitável”, disse.

No dia 3 de fevereiro, decreto publicado pela prefeitura dizia que as chuvas do fim de janeiro danificaram ruas e muros na zona urbana, bem como provocou movimentação no solo próximo a casas.

Na área rural, a queda de várias pontes provocou isolamento dos moradores, além do alagamento das casas, com destruição de móveis e alimentos das comunidades.

O decreto é válido por período de 180 dias, ou seja, deve ter fim em agosto de 2022, e permite ao município recorrer a compras e contratações emergenciais sem licitação.

 

Fonte:CGN

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo