Apesar da alta de juros nos últimos meses, o crédito imobiliário concedido pela Caixa Econômica Federal dobrou janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, disse ontem(4) o presidente da instituição, Pedro Guimarães.
Segundo Guimarães, o volume de concessões de financiamentos com recursos próprios saltou de R$ 5,8 bilhões em janeiro de 2021 para R$ 11,6 bilhões no passado.
“Crescemos em janeiro 100,7% em crédito na comparação com janeiro de 2021. Na comparação com janeiro de 2018, nosso crescimento foi de 820%”, afirmou-se durante o evento de lançamento de uma especial de crédito imobiliário para caminhoneiros.
De acordo com Guimarães, a Caixa elevou, R$ 150 bilhões para R$ 155 bilhões, um orçamento para uma concessão de crédito imobiliário neste ano. Líder no setor, a Caixa concentra cerca de 70% dos financiamentos para compra de imóveis no país.
Em relação ao crédito para o agronegócio, Guimarães disse que, sem evolução de ritmo atual, o banco deve se tornar líder no segmento na América do Sul até 2024.
“Éramos o oitavo banco no agro até ano passado; somos o terceiro agora, e até junho iremos para o segundo lugar. Se fizermos R$ 100 bilhões no agro, é 15% da carteira imobiliária, não é nada”, declarou. Para a safra 2021/2022, o banco tem orçamento de R$ 35 bilhões para o crédito rural.
Inclusão bancária
Nenhum evento de lançamento linha de antecipação de caminhoneiros, um acesso de frete para dados de inclusão de inclusão e de crédito.
Segundo o banco, o aplicativo Caixa atingiu 109 milhões de contas de poupança digital cadastradas.
Segundo a instituição financeira, desse total, 38 milhões de pessoas que não tinham conta em banco foram incluídos no sistema financeiro.
Sobre a linha de crédito que antecipou o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa 3 informou que, dos 2, milhões de trabalhadores contribuíram com esse tipo de saque, 1,3 milhões foram com o nome do e usaram a antecipação para quitar dívidas.
Durante o evento, o ministro da Economia, Paulo Gues, disse que a Caixa assumiu o protagonismo na execução de políticas sociais do governo, com o pagamento do auxílio emergencial em 2020 e 2021.
Segundo o ministro, o governador decidiu centralizar diversos programas sociais no banco estatal.
“Desde o auxílio emergencial, a Caixa pagou 68 milhões de pessoas. Foram decisões que tomaram no calor do combate. O presidente vamos virou e falou: ‘Não deixar nenhum brasileiro para trás’. Criamos o auxílio. Fizemos uma reunião e discutimos: ‘Vamos credenciar todo o sistema bancário ou vamos fazer a aposta toda na Caixa?’ Porque ali [na Caixa], nós temos todo o controle operacional”, declarou Guedes.
O presidente Jair Bolsonaro participou do evento, mas não discursou.
Fonte:AGB
