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Erosões e destruição de córrego rendem multa de R$ 50 mil a fazendeiro

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A destruição de matas ciliares e o assoreamento de um córrego em Camapuã, geraram multa de R$ 50 mil a um fazendeiro residente em Campo Grande nesta semana.

Segundo a PMA (Polícia Militar Ambiental), a fazenda de Camapuã apresenta grave falta de conservação do solo, que levou ao surgimento de voçorocas de grande proporção, ou seja, erosões graves. Isso se deu, especificamente, pelo plantio de pastagem para pecuária em áreas de matas ciliares, que são áreas protegidas por lei.

As erosões, que abrangem área de aproximadamente 3.000 m², atingiam o lençol freático em algumas partes e os sedimentos levados pelas chuvas causaram o assoreamento quase total de um córrego que passa pela propriedade, deixando apenas uma pequena lâmina d’água em meio ao sedimento.

A autuação ocorreu no mesmo dia (27) em que outro proprietário rural, também residente na capital, foi multado em R$ 50 mil pelo mesmo crime cometido em propriedade localizada em Piraputanga, distrito de Aquidauana distante 122 quilômetros de Campo Grande.

Ainda de acordo com a PMA, a criação de gado e o pisoteamento dos animais na área pioram o problema, e o córrego será totalmente destruído caso não seja realizada recuperação das erosões, assim como das matas ciliares e das nascentes, além da conservação adequada do solo na bacia.

O produtor rural, de 35 anos, responderá por crime ambiental por destruir área de preservação permanente. Se condenado, poderá pegar pena de um a três anos de detenção. O proprietário deverá apresentar um Prada (Projeto de Recuperação de Área Degradada e Alterada) ao órgão ambiental, que interditou a área para proteção e recuperação, ficando proibidas as atividades agrícolas e pecuárias.

 

Fonte:CGN

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