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“O Sebrae/MS vem ao longo dos anos buscando sempre se superar”, afirma diretor de operações

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Em 2022, o Sistema Sebrae completa 50 anos de atuação em prol dos pequenos negócios. Neste período, foram grandes contribuições para o país, como por exemplo, a melhoria paulatina do ambiente de negócios, com a construção de uma legislação avançada de estímulo ao setor. Em Mato Grosso do Sul, o Sebrae/MS é um agente de desenvolvimento, apoiando a competitividade e inovação das micro e pequenas empresas com o apoio de sua rede de parceiros, reforçando que a entidade se supera a cada ano.

O diretor de Operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro destaca o importante legado da instituição, além das ações realizadas no Estado, que o colocaram em uma posição de destaque em nível nacional. Confira:

Nestes cinquenta anos, quais foram as principais contribuições do Sebrae/MS para a sociedade?
O Sebrae abriu portas para muitos empreendedores, para que pudessem desenvolver as suas ideias de negócios, e hoje eles são destaque no mercado e foram crescendo junto conosco. Do ponto de vista de grandes projetos, há um trabalho, que já foi objeto de um livro, que foi o evoluir do turismo em Bonito (MS). Estivemos, junto ao município, desde quando foi percebido o potencial turístico da cidade, apoiando os atores que gostariam de empreender, mas não sabiam como. Além disso, dentro dos setores produtivos, a nível estadual, apoiamos diversas áreas, que vão do têxtil à cerâmica, o que também é um marco em nossa trajetória.

O Sebrae é a instituição que vai dar asas aos sonhos dos empreendedores. O protagonismo do Sebrae é, a partir da disponibilidade que tem, das ferramentas, conteúdos, da sua interação através de seus diversos consultores no Estado, de ir preparando os potenciais empreendedores para serem empresários, ou aqueles que já são, para expandirem seus negócios. Isso refletiu, durante todo esse tempo, de forma intensa na geração de empregos. Os pequenos negócios foram a alavanca para a geração de empregos no Estado e continuam sendo.

Além disso, ano após ano, viemos aumentado o número de empresas atendidas, porque buscamos as inovações que estão hoje no mercado, para levar para os empresários pensarem os seus negócios. É um trabalho coletivo, que ao longo do tempo, quem estava no Sebrae, independentemente da função, contribuiu para isso. Também sempre tivemos um olhar vinculado à questão do desenvolvimento do território, partindo do princípio de que quem faz o desenvolvimento são as pessoas. São os negócios que estão no território que vão multiplicando o potencial de geração de emprego, renda e aumento da qualidade de vida.

Sobre o papel dos parceiros, e, considerando a relevância do Conselho Deliberativo Estadual, foi importante essa rede para chegarmos aonde estamos hoje?
Nada se faz sozinho. Parceria é uma das palavras que gosto de usar e quando temos um Conselho Deliberativo que já foi apelidado, pelo próprio governador do Estado, como Conselho de Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, e que é composto por instituições públicas e privadas, temos uma representatividade grande, que dá a qualidade, para a diretoria que está no exercício executivo das funções, de trabalhar as diretrizes estratégicas do Sebrae Nacional, onde também construímos a nossa governança local, alcançando maiores feitos.

Do ponto de vista dos resultados, eu diria que, sem dúvidas – e estendendo isso aos nossos fornecedores –, é uma amálgama, cada um com seu o papel e o Conselho com um papel mais estratégico, dando os direcionamentos. Através das instituições, que muitas vezes são coparticipantes, isso proporciona um maior alcance de clientes. Por exemplo, a parceria com o Sistema Fiems, nos ajuda a levar uma proposta de valor ainda mais relevante, como ocorreu nos últimos dois anos com o apoio à implantação dos protocolos de biossegurança nos pequenos negócios e indústrias. Isso potencializa a nossa capacidade de estar no mercado e fazer mais com menos.

Também devemos ressaltar, quando se fala da importância do Conselho, da ajuda que ele dá à diretoria, para buscar a parceria, no sentido de realizar um trabalho com mais intensidade, que vai ao encontro às dores dos pequenos negócios.

Na sua visão, como o Sebrae aqui em Mato Grosso do Sul se posiciona nesse aniversário de 50 anos, considerando nossas entregas e o trabalho executado ao longo dos últimos anos?
O Sebrae/MS vem ao longo dos últimos anos buscado sempre se superar. Quando chegamos ao limiar de um aniversário de 50 anos e que temos expectativa de construir um futuro ainda mais audacioso, devemos considerar os números. Eles refletem o empenho do corpo técnico, no intuito de levar uma proposta de maior valor para o cliente. O objetivo, agora, é que fiquemos mais imbuídos do espírito cooperativo que a sociedade exige atualmente, desafiando a nós mesmos.

Ano passado, tivemos o maior percentual de coberturas e atendimentos a microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no sistema Sebrae. Isso nos impele a manter este patamar que chegamos. Nós estamos nos 50 anos da “instituição mãe”, que é o Sistema Sebrae. Mato Grosso do Sul está desafiado, a construir, nos próximos 50 anos, uma história ainda mais robusta, que contribua para o desenvolvimento dos pequenos negócios, colocando em destaque o espírito colaborativo.

Até porque, dentro desse conceito de um trabalho mais colaborativo, se trabalharmos em rede, conseguiremos fazer mais do que já foi feito até aqui. Cabe destacar, existem outras instituições que não estão no Conselho, mas que estão coligadas: sindicatos, as associações comerciais, todos são elementos de uma grande rede que organiza as principais lideranças, de cada uma dessas instituições, buscando em conjunto uma proposta de um desenvolvimento sustentável no Estado, onde consigamos não apenas desenvolver setores que já estejam internamente potentes, mas que vislumbremos também as oportunidades de atrair novos que vão agregar valor ao Estado.

A amálgama dessas instituições com essa visão de construir uma sociedade mais justa depende do Sebrae, que, enquanto um agente, deve estar estimulando essa rede diversa, no sentido que o tecido empresarial esteja em um projeto de convergência para desenvolver e tornar Mato Grosso do Sul uma referência não apenas para empreender e investir, mas, para ter qualidade de vida para seus habitantes.

Fonte: ACrítica

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