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Recordes de temperatura haverá tendência, avalia especialista

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Em 2020 e em 2021, os termômetros de Mato Grosso do Sul registram registros de temperatura, superando após a marca histórica de 42,8°C em 1971, e a tendência é de que, ano ano, os picos de calor se tornam mais frequentes, segundo o físico Widinei Alves Fernandes, doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

No ano passado, de acordo com o levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até o mês de setembro, a temperatura mais elevada registrada foi no dia 20 do mês, no município de Corumbá, que marcou 43,9°C.

Mesmo sendo uma temperatura muito alta, o registro do Estado foi listado em 2020, quando dois municípios registram 44,6°C: Água Clara e Paranaíba.

Fernandes informa que os registros de calor fazem parte das mudanças climáticas, transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e no clima.

Entre as mudanças o são globais – aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de próxima à superfície da Terra, que pode ser consequência de causas naturais e humanas.

“Estamos cada vez mais presenciando fenômenos ocasionados pelas mudanças climáticas. As altas temperaturas em MS fazem parte do global e vão se tornar mais comuns. É previsto nos próximos anos que são mais frequentes, em 2021, registrados de temperatura em um dia, em cinco dias, registrado em um dia, por exemplo, registrado em cinco dias com registros”, originou o especialista.

O professor da UFMS afirma que, ainda que um cenário de aumento das temperaturas seja realidade, em alguns momentos, fenômenos naturais podem mascarar a situação.

“Mesmo sendo uma tendência, o aumento das temperaturas pode ser mascarado por fenômenos naturais, então pode ser que não tenhamos temperaturas tão fortes em algum ano. Isso não é pontual, uma vez que é diferente, mas o que pode ser afetado por fenômenos que são muito reais, o monitoramento é muito significativo para o fenômeno que está acontecendo com a realidade.

PREVISÃO  

No fim de semana, o Estado enfrentará uma onda de calor, com temperaturas acima de 40°C. Já uma previsão para esta semana em Mato Grosso do Sul aponta que o tempo deve ser firme em todas as regiões de chuva isoladas e com temperaturas mínimas registradas entre 22°C e 24°C e máximas entre 31°C e 36 °C.

Em Campo Grande, não há probabilidade de chuva entre segunda e terça-feira. A temperatura mínima deve ser de 23°C e máxima de 36°C, e a umidade mínima fica entre 30% e 80%.

Para o restante da semana, a previsão é de pancadas de chuva, a temperatura mínima deve ficar em 23°C e máxima em 33°C.  

AÇÕES

Widinei Alves são informações que são controladas por todas as ações de serviços de transporte de calor para as ondas associadas. No entanto, ele justifica que as medidas não resultem em um prazo, nem imediatas.  

“Podemos e devemos investir em mudanças de hábitos para controlar essa situação de extremo calor, mas isso é um processo, não é de uma hora para outra. Mesmo usando as consciências agora, continuaremos por anos a sentir o que já lançamos na atmosfera, mas nossos filhos encontrarão uma situação melhor”, explica.

Em 2021, o secretário estadual, Meio Ambiente, Econômico de Produção Agrícola Familiar, Jaime Verruck, especial da 6ª edição da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP26), onde apresentou uma lista de Projetos Unidos para Meio Ambiente, Projetos Unidas para Meio Ambiente focados redução da emissão de gás carbônico, tais como: Carne Sustentável do Pantanal, Ilumina Pantanal, Crédito Carbono, Pró-Solo e o programa de combate a incêndios no Pantanal.  

Mato Grosso do Sul tem a meta de, em 2030, ser um estado de carbono neutro. As políticas de controle da emissão de gás carbônico MS começaram ainda em 2011, antes da Conferência Mundial do Clima que firmou o Acordo de Paris, a COP21, ocorrida em 2015. 

Há 10 anos, houve a proposta de conservação de um parque de criação das florestas, para, com isso, compensações financeiras para produtores rurais.

 

Fonte:CE

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