Um vídeo recentemente postado nas redes sociais chamou a atenção na internet ao mostra Maria Luiza, de 3 anos, alimentando um jacaré no Pantanal, Mato Grosso do Sul. No entanto, seu pai, Luiz Felipe Mendes, cinegrafista e biólogo, afirma que não há nada a se preocupar e que tudo foi feito respeitando as regras de segurança.
Maria Luíza, assim como seus pais, ama a natureza e o Pantanal e na cena registrada a família realizavam uma atividade chamada pesca e solta de piranha, junto a um guia local no interior do estado, em uma baia particular. No vídeo a menina solta uma piranha pequena que é rejeitada pelos animais e depois segura uma maior espetada em um graveto que é abocanhada por um jacaré.
Seu pai ao relatar os acontecimentos conta que “Na hora de ir embora a gente começou a lançar as piranhas que tínhamos pego para eles. Foi quando a Maria jogou um peixe pequeno que ele não quis. Ela ficou muito chateada e, para ajudar, o guia que estava com a gente teve a ideia de colocar um peixe maior e oferecer para o bicho”
Luiz Felipe afirma que estava com ela o tempo todo e que ele, assim como sua família, por ter muito contato com o Pantanal, sabe perceber quando o animal oferece perigo e quando ele permite proximidade.
“Na hora de ir embora a gente começou a lançar as piranhas que tínhamos pego para eles. Foi quando a Maria jogou um peixe pequeno que ele não quis. Ela ficou muito chateada e, para ajudar, o guia que estava com a gente teve a ideia de colocar um peixe maior e oferecer para o bicho”, declarou Luiz.
A família mora em Dois Irmãos do Buriti, a 150 quilômetros da capital, e o pai diz que é muito importante ensinar Maria Luíza sobre a natureza. “A finalidade da gente levar a Maria desde pequena para o Pantanal é para ela ver como a natureza é importante e também entender que é necessário cuidar e conservar”, afirma.
No entanto, é sempre bom ter em mente os cuidados necessários, o coronel Edenilson Queiroz da Polícia Militar Ambiental afirma que é imprescindível manter distância de animais silvestres. Em sua declaração ele destaca: “O ser humano deve racionar que o ser pensante é ele. Os animais silvestres são seres instintivos, eles podem atacar em algumas situações: quando estiverem acuados, em defesa de alimento ou filhotes e entre outros. A orientação sempre é manter distância dos animais silvestres, mesmo os animais que possuem alguma convivência com o ser humano, como a fauna silvestre que existe nas áreas urbanas. Devemos evitar a aproximação. Deixe o animal no lugar, se afaste. Jamais dar alimento, evitar a aproximação”
Fonte: OPantaneiro