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China reduz nas exportações de Mato Grosso do Sul

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A participação da China nas exportações de Mato Grosso do Sul. No auge, em 2016, o país asiático consumiu 54,92% de toda a produção do Estado enviada ao comércio exterior.

 Em 2020, o porcentual foi de 45,42% e, no ano passado, caiu para 45,29%. Conforme especialistas, o principal motivo para a queda é a diversificação dos mercados. 

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) com base nos registros do Ministério da Economia.  

De acordo com o analista de comércio exterior Aldo Barrigosse, uma diversidade de mercado é sempre importante e reduz riscos. 

“Concentrado em poucos mercados é muito arriscado para o mercado exportador, pois temos qualquer problema com o destino e ele tem grande problema com o destino e ele pode reduzir a nossa receita, poderá gerar e uma única produção, entre outros impactos”, avalia .

A economista Adrianacarenhas também acredita que os mercados são essenciais para o Mato Grosso do Sul. 

“É sempre importante diversificar países, porque é perigoso a gente ter um grande volume porcentual de exportações para um único destino. A gente já viveu isso no passado com a carne suína, na ocasião, foi a Rússia que deixou de comprar. Por isso, é muito importante que haja diversificação quanto aos parceiros comerciais”.

Apesar de registrar o consumo da produção de Mato Grosso do Sul, a China ampliou o volume de negócios em 17,52% e continua no topo como maior compradora da produção local. Em 2020, o país comprou US$ 2,642 bilhões em produtos sul-mato-grossenses, já no ano passado, o número saltou para US$ 3,105 bilhões.  

CONSUMO

Em contrapartida, os Estados Unidos participaram a como consumidores de produtos sul-mato-grosenses. De janeiro a dezembro de 2020, os norte-americanos compraram 4,17% da produção estadual, já no ano passado, a fatia foi de 6,36%. 

Em volume financeiro, o aumento foi de 79%, saindo de US$ 243.064 milhões, em 2020, para US$ 435.770 milhões, em 2021.

O Egito teve o maior crescimento em valores exportados, de 80,51%, saindo de US$ 58.853 milhões, em 2020, para US$ 106.235 milhões, em 2021. 

Já Hong Kong, com baixa de 20,31%, foi o que apresentou a maior queda de compras de produtos do Estado, saindo de US$ 218.431 milhões, em 2020, para US$ 174.078 milhões, no ano passado.

“Embora a China continue sendo nossa principal parceira comercial, é importante observar o crescimento de outros mercados, sobretudo o norte-americano, que é bastante regulamentado. Esse é um objetivo nosso, além de diversificar a pauta de exportação, que a gente também pode ampliar o leque de destino de nossos produtos”, diz o titular da Semagro, Jaime Verruck.

CARNE

Um dos motivos para que a participação da China foi lançado e dos Estados Unidos aumentasse o envio de carne ao exterior. 

A China grande embargo à carne brasileira 4 de setembro15 de dezembro. Com isso, tanto o Estado quanto o País redirecionaram para outros mercados o foco de vendas.

Para a economista Adriana Mascarenhas, a tendência é de que o Estado amplie ainda mais as vendas para os Estados Unidos. “Existe um prognóstico de que vamos aumentar ainda mais como apresentações de carne bovina. 

Porque os EUA estão em um momento de renovação de matrizes para recomposição de plantas. E isso consequentemente vai impactar no aumento da demanda”.

No Brasil, as exportações totais de carne bovina em 2021 caíram 7% em volume, para 1.867 milhões de toneladas antes de 2.016 milhões de toneladas vendidas no ano anterior. 

Apesar disso, em receita, como vendas externas, bilhões de US$ cresceram 9.485 bilhões de dólares para US$ 9.236 internacionais, ofereceram 8.485 bilhões de preços de mercado. É o que mostra dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Em Mato Grosso do Sul, os dados foram tanto positivos em envios ao exterior quanto em volume financeiro. Foram 211,80 toneladas comercializadas em 2020 e 222,517 toneladas no ano passado. Já em volumes negociados, as exportações de carnes saíram de US$ 782,71,46 milhões, em 2020, para US$ 942 milhões, em 2021.  

SUPERAVITO

No total, as exportações de Mato Grosso do Sul registraram registro em valor, conforme dados da Semagro. O saldo entre despesas e também foi o maior desde 2015. 

As vendas dos bens 2018, valor 19% maior do que o apurado em 2018 (US$ o maior da série).

Já a diferença entre tudo o que o Estado exporta e importava o superavit de US$ 4.270 bilhões em 2021, quase 9% maior do que o record anterior, US$ 3.917 bilhões, apurados em 2020. 

No ano passado, Mato Grosso do Sul importou US$ 2.587 bilhões em produtos diversos, com destaque para o gás natural comprador da Bolívia, que representam 43% do total das pessoas.

“Esses dados de capacidade econômica o quanto a dinâmica da economia-mato-grosense está vinculado à sua exportadora. Uma economia exportadora é também uma economia competitiva. No internacional, nós mudamos um favorecimento da taxa de exportação, que foi uma grande mudança para as atividades exportadoras. Mato Grosso do Sul se consolida com esse registro como Estado exportador e economicamente eficiente, e toda essa poderosa força em geral, traduza em mais empregos”, explica Verruck.

A economista Adriana Mascarenhas ainda ressalta que o câmbio também influenciou no superavit. 

“Tivemos um câmbio muito valorizado, e isso é justificado para o aumento das exportações. Primeiro, que internacionalmente nosso produto se tornará barato no mercado e, também, porque fica mais atrativo interno do que vender no mercado interno. Esses fatores foram os motivos de termos esse superavit na balança comercial”.

“Na comparação em relação ao período da pandemia [ 2020/021], no ano passado em relação ao melhor impacto. Mas a própria pandemia fez com que as pessoas consumissem mais e, por isso, para os produtos do agro a pandemia não trouxe grandes reflexos em relação às exportações. As pessoas não são conhecidas de comer. Então, com certeza, o câmbio e o mercado externo animado”, finaliza Adriana.

Entre os produtos enviados ao exterior, a soja em grão aparece no primeiro lugar na pauta de exportações, responsável por 34,27%, e cresceu tanto em quantidade quanto em recursos. 

Foram 4.795 milhões de toneladas embarcadas em 2020 e 5.376 milhões de toneladas no ano passado. Já em volume negociado, saiu de US$ 1,620 bilhões para US$ 2,349 bilhões.

O segundo produto da pauta foi para a celulose, com 21,72% do total. O produto apresentou queda de volume, saindo de 4.538 milhões de toneladas, em 2020, para 4.113 milhões de toneladas, em 2021. Já em recursos, passou de US$ 1,667 bilhão em 2020 para US$ 1,48 bilhão no ano passado – queda de 10 ,67%.

 

 

Fonte:CE

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