O verão, uma das estações do ano mais amada pelos brasileiros, já começou, mas com ele também vem a necessidade de maiores cuidados com a saúde.
Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que no triênio 2020-2022, o câncer de pele não melanoma será o mais incidente no país, com 177 mil casos.
O câncer de pele é provocado pelo crescimento descontrolado de células que compõem a pele e divide-se em dois subgrupos: o melanoma, variação mais agressiva da doença, e o não melanoma, menos agressivo e com menores chances de metástase.
Nos dois casos, o diagnóstico precoce torna os índices de cura mais altos e o tratamento menos agressivo.
O médico oncologista, Bruno Wance, explicou que a doença se desenvolve, na maioria dos casos, a partir da exposição solar excessiva sem proteção contra os raios UV. Por isso, os cuidados no verão devem ser redobrados.
A indicação é evitar exposição excessiva ao sol, ou uso de proteção adequada como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos com proteção UV e filtro solar com alto fator de proteção também são indicados.
Wance alerta que o diagnóstico correto só pode ser feito por especialista, mas é importante reparar em feridas e manchas na pele que coçam e não cicatrizam.
Além das pintas ou sinais novos com rápido crescimento, enegrecidos e irregulares, e até mesmo às pintas e sinais antigos que de repente passem a crescer, coçar ou sangrar.
“Os tumores podem aparecer em qualquer área do corpo, mesmo naquelas que ficam escondidas e sofrem menos exposição solar. Portanto, é preciso estar atento, e, se houver qualquer dúvida quanto ao comportamento de alguma mancha, sinal ou pinta, o ideal é que se procure o dermatologista”, orientou.
As formas de tratamento são varias, mas de acordo com o oncologista, a remoção cirúrgica é a mais comum quando o câncer é diagnosticado em estágio inicial.
Em casos mais avançados, sobretudo do tipo melanoma, podem ser necessários tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, imunoterapia ou uso de outros tipos de medicamentos.
Fonte:CE