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Prioridade é prender autores de incêndio a pontes, diz secretário

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Quase quatro meses depois dos incêndios que destruíram pontes em estradas estaduais de Mato Grosso do Sul, a polícia garante que as investigações estão focadas em identificar e prender os suspeitos do crime. Em agosto deste ano, construções de Porto Murtinho e da região do Pantanal foram alvo dos incendiários.

As apurações são coordenadas pela DRACCO (Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado) e segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, está contando com tecnologia de ponta para identificar os autores do crime.

“Estão sendo utilizadas tecnologia de ponta e o que de mais moderno existe em inteligência de segurança pública, com o objetivo de identificar e prender, o quanto antes, os autores dos incêndios à pontes na região do Pantanal. As investigações estão sendo realizadas com prioridade absoluta”, afirmou.

Desde agosto, galões de combustíveis encontrados próximo a ponte de madeira sobre o Córrego Progresso, no município de Porto Murtinho – a 431 quilômetros de Campo Grande – apontavam que as chamas foram provocadas. Nesta quarta-feira (15), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) confirmou que o crime. Segundo ele, a cena foi flagrada por imagens de satélite.

“É algo inimaginável, que alguém tenha capacidade de fazer isso. Graças à tecnologia, conseguimos puxar imagens de satélites e ver o cidadão pondo fogo no meio da ponte usando um galão de óleo diesel, e eu não sei o porquê. Foram incêndios criminosos, causados por pessoas que não respeitam o direito dos outros. A polícia vai prender essas pessoas, estamos nos aproximando”.

A prioridade agora, reforça o secretário Antonio Carlos Videira, é localizar e prender o suspeito do crime.

O crime aconteceu no dia 18 de agosto, na ponte localizada em uma estrada vicinal próxima a MS-195, cerca de 30 quilômetros de Porto Murtinho. O trajeto era o principal acesso dos moradores do distrito de Colônia Ingazeira. Na mesma época, outras seis pontes da região do Pantanal foram destruídas por incêndios.

Fonte:CGN

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