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Bonito Blues & Jazz se rende ao rock da Corvo e os Malditos do Cerrado

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Tem aquele antiga frase do cantor e compositor americano Little Richard: ” O blues teve um filho e deu a ele o nome rock’n roll. Sou um dos pais da criança e não posso me afastar dela. Sempre vai existir lugar para o autêntico rock’n roll” . Assistir a banda Corvo e os Malditos do Cerrado no Bonito Blues & Jazz Festiva, sem dúvida para esse jornalista às vezes exigente demais musicalmente e para aqueles os outros presentes que ouviram a banda, foi tipo do pai de gosta do blues-jazz e veio também ouvir com admiração seu filho rock brilhar.

Fabio Terra, Marcelo Souza, Zé Fiuza e Guilherme Castro (cada um tem um trabalho com outras bandas), simplesmente deram um toque especial neste evento, pois o rock cabe em qualquer espaço, principalmente quando ele é tocado por grandes profissionais e especiais. Mas tocar rock não é para qualquer um (e olha que tem muita gente que pensa que toca este estilo no Mato Grosso do Sul), principalmente para um público que sabe muito bem o que deseja ouvir. Um festival de blues com certeza o espaço é certo para o rock, pois são da mesma família, como Little Richard disse. O show da banda Corvo e Os Malditos do Cerrado quando começou com seus primeiros acordes, com certeza não dava para se afastar (no máximo rapidamente para comprar uma cerveja). Várias canções maravilhosas, incluindo a tão mais pedida de Fabio Terra, constantemente nas apresentações da O Bando do Velho Jack: “Palavras Erradas” e até mesmo Elvis Presley. Os caras literalmente mexeram com todos presentes.

                                              

Talvez por não ainda não ter tido a oportunidade de ouvir ouvir a banda, mas conhecendo seus integrantes tocando com outras, logo imaginei que a maioria das canções seria cantada pelo Corvo (Fabio Terra), mas não. Ouvir Marcelo Souza foi também espetacular. O cara comanda o público de uma forma que todo excelente artista o faz.

                                         
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Mas Corvo não fica atrás – figura carimbada no rock sul-mato-grossense, é aquela estrela de fica brilhando toda a noite e até mesmo em dias claros, ilumina com o som de sua guitarra e composições maravilhosas. Além disso, canta muito. O baterista Zé Fiuza mais uma vez mostrou que realmente é um dos melhores do Estado, muitas vezes lembrando batidas suaves do saudoso rolling stone, Charlie Watts, mas por sua vez com a volúpia de um John Bonham. Fabuloso!. Guilherme Castro, baixista, não fica atrás: Bi Ribeiro dos Paralamas que se cuide!. O cara é fera. Assim o Bonito Blues Jazz Festival reverenciou totalmente a Corvo e os Malditos do Cerrado. Foi porrada pura ! Amei…

Texto: Alex Fraga        Fotos – Valentim Manieri

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