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Fim do auxílio emergencial deve deixar mais de 22 milhões sem benefício algum

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O governo federal deposita neste domingo (31), a última parcela do auxílio emergencial, criado para auxiliar trabalhadores informais, MEIs (microempreendedores individuais), autônomos e desempregados durante uma pandemia do novo coronavírus. Sem a sua prorrogação, mais de 22 milhões de pessoas ficarão sem receber qualquer benefício em novembro.

No mês que vem, o governo federal irá substituir o Bolsa Família por um novo programa social, o Auxílio Brasil. O objetivo do governo Bolsonaro é “ampliar o número de famílias atendidas atualmente, zerando uma fila de espera ainda neste ano”. “Em dezembro, o número de beneficiados passará de 14,6 milhões para cerca de 17 milhões, o que contemplará todo o público já habilitado e outras famílias que atendem aos critérios de elegibilidade ao programa”, afirma o Ministério da Cidadania.

Desses 14,6 milhões atendidos hoje pelo Bolsa Família, 9,3 milhões receberam a sétima, e última, parcela do auxílio emergencial, com valor mais vantajoso. Além dos contemplados do Bolsa Família, outros 25,1 milhões receberam o auxílio emergencial em outubro. 

São trabalhadores que se inscreverem pelo site do programa ou que integram o Cadastro Único. Deste total, 90% deve ficar sem qualquer auxílio federal no final do ano, ainda que beneficiado inscritos no CadÚnico.

Em nota, o Ministério da Cidadania afirma que “a partir do próximo mês, será implementado o novo programa social, o Auxílio Brasil, que critérios que vão fortalecer a rede de proteção social e criar oportunidades de emancipação para uma população em situação de vulnerabilidade “
“Pela iniciativa, o governo federal vai reajustar os valores dos benefícios pagos pelo Programa Bolsa Família e conceder um complemento no valor do Auxílio Brasil, assegurando uma renda pelo menos R $ 400 para cada família, com responsabilidade fiscal”, diz o pasta.

A operacionalização do Auxílio Brasil será regulamentada por meio de decreto a ser publicado nos próximos dias. Os pagamentos de novembro seguirão normalmente, respeitando o calendário vigente do Bolsa Família, que pode ser consultado no site.

 

Fonte:AGB

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