A entrada da cidade de Porto Murtinho, amanheceu nesta quarta-feira (13), com pichações de ameaças a policiais militares pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Entre o fim de semana e terça-feira (12), sete pessoas foram assassinadas na fronteira, entre elas o vereador Farid Afif e a filha do governador de Amambay.
A pichação diz que um cabo da PM e um sargento são safados fazendo ameaças aos dois militares. Em contato com o sargento, ele disse para reportagem, que há 1 mês cerca de oito postes próximos 300 metros de onde mora também foram pichados com as iniciais da facção.
O sargento ainda relatou que nunca sofreu um atentado nos 30 anos de carreira, mas que já comunicou a chefia imediata sobre a pichação e que irá registrar um boletim de ocorrência sobre o fato.
Fronteira x execuções
O fim e início de semana foram marcados por várias mortes na fronteira de Mato Grosso do Sul. Na madrugada de sábado (9), quatro pessoas foram assassinadas com tiros de fuzil, entre elas a filha do governador de Amambay.
O vereador Farid Afif também foi executado a tiros, na noite de sexta-feira (8), em Ponta Porã, quando andava de bicicleta. Um vídeo que circulou na internet mostra o momento em que o pistoleiro em uma motocicleta passa e atira contra o parlamentar, que morre no local.
Policiais executados na fronteira
Na manhã de terça (12), o suboficial da polícia paraguaia Pastor Miltos morreu após ser atingido por tiros no departamento de Amambay, no Paraguai.
O policial estaria ligado ao suplente de deputado Carlos Rubén Sánchez Garcete, conhecido como Chicharô, morto fuzilado com centenas de tiros no dia 7 de agosto deste ano, durante briga pelo domínio territorial em Capitán Bado, divisa com a cidade sul-mato-grossense Coronel Sapucaia.
Em menos de 24 horas após a execução de Miltos, Hugo Ronaldo Acosta, de 32 anos, foi executado na noite desta terça (12) com 36 tiros de pistola 9mm.
Fonte:MM