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Bolsonaro diz que o Brasil deve enfrentar ‘problemas de abastecimento’

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quinta-feira (7), que o Brasil deve enfrentar “problemas de abastecimento” no ano que vem.

De acordo com o mandatário, o cenário de possível falta de produtos em 2022 está relacionado com a crise energética na China.

“Eu vou avisar um ano antes, fertilizantes: por questão de crise energética, a China começa a produzir menos fertilizantes. Já aumentou de preço, vai aumentar mais e vai faltar. A cada cinco pratos de comida no mundo, um sai do Brasil. Vamos ter problemas de abastecimento ano que vem “, declarado Bolsonaro, durante a informação no Palácio do Planalto.

Ainda segundo Bolsonaro, anterior do cenário a SAE está concluindo a preparação de um plano emergencial de fertilizantes.

A crise energética chinesa vem obrigando o país asiático a promover apagões programados por falta de capacidade de geração.

O quadro na segunda maior economia do mundo deve ter impactos sobre o Brasil, sendo que os primeiros efeitos já estão sendo sentidos. 

O agronegócio enfrenta maior dificuldade para comprar defensivos e fertilizantes e o setor de mineração vê as cotações internacionais em queda. 

O setor de energia, por sua vez, é afetado pelos preços recordes do gás natural.

Interlocutores no governo que acompanham o tema dizem que a previsão é que a crise energética chinesa tenha impactos sobre a produção agrícola brasileira. 

No entanto, eles afirmaram, sob condição de anonimato, que no momento não trabalhar com um cenário de desabastecimento.

Estão sendo estudadas -dizem interlocutores- para diminuir os efeitos da possível falta de fertilizantes e defensivos agrícolas.

No mesmo discurso, Bolsonaro afirmou que conversou novamente com o presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna, sobre o preço dos combustíveis.

Ele também tratou da informação como um problema que tem afetado outros países, citando o aumento dos preços dos combustíveis e do gás.

“Pedi agora uma pessoa nossa que trabalha nos Estados Unidos, no Itamaraty, ir nos mercados -bem como alguns embaixadores da Europa também- mostrar o que está acontecendo. 

Lá [no exterior], não é apenas informado, está havendo desabastecimento “, disse.

 

 

 

Fonte:CE

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