A pane do Facebook e as denúncias de uma ex-funcionária da plataforma não fizeram bem para a fortuna de Mark Zuckerberg. As ações da big tech caíram 4,9% nesta segunda-feira (4) e, por consequência, o patrimônio do executivo desvalorizou mais de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 38,1 bilhões).
Após a queda dos títulos, os bens do CEO da rede social ficaram avaliados em US$ 121,6 bilhões (R$ 663,3 bilhões). Com isso, Zuckerberg passou a ocupar a quinta posição no Índice de Bilionários da Bloomberg.
A sequência de problemas do Facebook
No dia 13 de setembro, o Wall Street Journal iniciou uma série de reportagens com base no vazamento de documentos internos do Facebook. Um dos artigos revelou que a empresa sabia que o Instagram causava danos à saúde mental de adolescentes.
Outra matéria citou que a companhia estava ciente que colaborou com a desinformação durante a invasão do Capitólio em janeiro deste ano. Contudo, os executivos minimizaram a questão ao dizer que a rede social não influenciou na polarização política nos EUA.
No último domingo (3), a ex-gerente de produtos Frances Haugen fez graves denúncias sobre o Facebook no programa 60 Minutes. Em especial, a denunciante disse que a plataforma adotou algoritmos que amplificam o discurso de ódio.
Apagão da família Facebook
Além da repercussão das denúncias, o Facebook enfrentou uma pane geral que deixou os serviços da big tech fora do ar por sete horas nesta segunda-feira (4). Segundo as informações, a interrupção foi causada por conta de problemas de rede.
Conforme o New York Times, a empresa enviou uma equipe de funcionários para reiniciar manualmente os servidores. Ademais, fontes relataram ao jornal que a paralisação não teve relação com ataques hacker.
Essa série de fatores tiveram forte impacto nas ações do Facebook ao longo da segunda-feira. Algo que adicionou uma queda de cerca de 15% desde meados de setembro.
Fonte:TecMundo