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Identificado homem decapitado e que teve tripas arrancadas na fronteira

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Foi identificado na manhã desta terça-feira (28), o corpo encontrado no final da tarde de ontem, enrolado em um edredom e jogado ao lado de área militar, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã.

Segundo a polícia paraguaia, a vítima foi o brasileiro Carlos Limar de Souza Lima, 38. A identidade também foi confirmada pelo papiloscopista da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

O brasileiro Carlos Limar de Souza Lima, decapitado ontem na fronteira. (Foto: Reprodução)
O brasileiro Carlos Limar de Souza Lima, decapitado ontem na fronteira. (Foto: Reprodução)

A reportagem apurou que Carlos Limar de Souza Lima nasceu no dia 21 de julho de 1983 em São Paulo (SP). Buscas feitas na internet mostram esse nome relacionado a processos criminais no Estado de São Paulo.

Carlos foi mais uma vítima dos grupos de extermínio atuantes na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul. Torturado, ele teve a barriga aberta por profundo golpe de faca, teve parte das tripas arrancadas e introduzidas em sua boca e depois foi decapitado.

A cabeça foi deixada junto com o corpo. Sobre o macabro pacote, foi deixado cartaz com a frase “nós do crime estamos deixando claro que não iremos mais admitir covardias cometidas por esses justiceiros, seja quem for”.

O médico legista da Polícia Nacional afirmou que não havia marca de tiro e acredita que a morte tenha ocorrido na tarde de ontem, no máximo duas horas antes do corpo ser encontrado.

A confirmação da cidade de origem de Carlos Limar reforça a suspeita de que ele era integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Policiais paraguaios já tinham levantado a hipótese na noite de ontem devido às tatuagens, entre elas, uma de palhaço no peito. Segundo o código interno da facção, a tatuagem de palhaço significa matador de policiais.

Policiais da fronteira suspeitam que Carlos Limar tenha sido vítima do novo grupo de extermínio da fronteira, identificado como “Crime”. Esse grupo teria sido criado para exterminar integrantes do autodenominado “Justiceiros da Fronteira”, que elimina suspeitos de envolvimento com assaltos na linha internacional.

Coincidentemente, Carlos Limar foi morto menos de dois dias após os “Justiceiros” deixarem outra vítima, o também brasileiro Rogerio Laurete Buosi, 26. Natural de Rondonópolis (MT), ele executado a tiros de pistola em Pedro Juan Caballero, no sábado à noite.

 

 

 

Fonte:CGN

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