O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sergio Longen, afirmou que já orienta as empresas filiadas a não trabalharem no horário de pico e apagar uma lâmpada devido a crise hídrica que o país enfrenta.
Em conversa com o governo federal, a expectativa é que sejam repassadas orientações do Ministério de Minas e Energia para o enfrentamento do problema em conjunto. “Nós estamos estudando uma campanha de conscientização do uso de energia. Já estive em conversa com o ministro e nós vamos regular e enfrentar essa crise juntos e aguardamos a decisão do Ministério para não criar ações diferentes da orientadas pelo governo federal.”
Sem poder utilizar o rio Paraguai para transporte fluvial de produtos, Longen classifica o momento como difícil. “Já passamos do limite. O transporte sobre o rio Paraguai não temos mais. Não sei até quando vamos ter a falta de energia. Orientamos as empresas a não trabalhar no horário de pico, já que temos o maior consumo de energia e desligue uma lâmpada.”
A possibilidade do horário de verão ser retomado também é defendida pelo líder da Fiems. “Defendo o horário de verão , mas o governo que tem que tomar essa decisão . Se ele suspendeu, cabe a ele restabelecer”, destacou.
Energisa – O presidente da Energisa, Marcelo Vinhais, também disse que o governo federal trabalha em geração térmica neste momento para evitar apagões. “Não falamos em falta de energia, só pressão de preço. Neste momento o governo federal trabalha com bastante usina térmica entrada no Brasil e estamos nos aproximando do período chuvoso.”
Apesar de só administrar a concessionária de energia no Estado, Vinhais destaca que o horário de verão é importante neste momento. “Está se conversando sobre. Traz uma economia pouca, mas para a o momento que estamos passando é importante.”
Fonte:CGN