O setor do comércio e eventos de Campo Grande dá mais um passo na luta contra a crise econômica causada pela pandemia da Covid-19. Foi anunciada na manhã desta quinta-feira (16), a permissão de comércios, bares e espaços de eventos de funcionarem com 100% da capacidade, em decorrência da queda de casos da doença e do avanço da vacinação no Estado.
A decisão é impulsionada pelos baixos casos de Covid-19 na Capital, que registrou, em 24h, 3 novos casos, e pela imunização de 54% da população. Até então, esses estabelecimentos poderiam operar com apenas metade da ocupação permitida.
Para o portal A Crítica, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Adelaido Vila, afirma que a decisão é vitória para o setor. “Nós caminhamos 1 ano e 8 meses de muito sofrimento e insegurança jurídica, muito dialogo em discussão com os poderes. Equilibrar saúde e economia é algo muito difícil. Essa decisão representa para nós uma vitória, uma esperança de poder trazer uma retomada econômica, principalmente para o setor de eventos”, afirma. “Com eventos eu digo tudo: desde a loja de roupas até o garçom, a hospedagem. São muitas pessoas envolvidas”, completa.
Algumas medidas de segurança devem continuar, como uso de máscara e disponibilidade de álcool em gel ou 70% nos espaços para os clientes, porém a aferição de temperatura não é mais necessária. Outro ponto que permanece é o distanciamento preventivo, não havendo obrigatoriedade de um metro e meio de espaçamento.
Outro ponto que será desobrigatório é a protocolização do plano de biossegurança exigido pela Vigilância Sanitária, explica o presidente da CDL. “Os estabelecimentos precisam apresentar um plano de biossegurança, mas não vai ser necessário protocolar na Prefeitura como é feito até então”, esclarece.
A medida foi discutida em reunião com representantes de comércio varejista e de eventos da cidade e deve ser publicada amanhã (17) pelo Diário Oficial, com previsão de entrar em vigor na segunda-feira (20).
Bares e restaurantes – O setor dos alimentos, um dos mais afetados com a crise gerada pela pandemia de coronavírus, foi reconhecido, em agosto, como essencial para a população de Mato Grosso do Sul.
Fonte: ACrítica