DestaqueDiversosNotícias

Funlec homenageia Antonio Baiano nominando sede social e esportiva

Compartilhar:

Presidente da Funlec (Fundação Lowtons de Educação e Cultura) no período de 1994 a 1999 e membro ativo da Loja Maçônica Raul Sanz de Matos, o empresário Antonio Farias Santos, 65 anos, mais conhecido como “Antonio Baiano”, que faleceu no dia 14 de outubro de 2019 em um trágico acidente automobilístico na BR-381, em Minas Gerais, será homenageado, no próximo dia 18 de setembro, com a nomeação do Cedesc (Centro de Desenvolvimento Esportivo, Social e Cultural) como “Cedesc Antonio Baiano Farias Santos”. De acordo com o atual presidente da Funlec, Luiz Roberto Pires, a solenidade será às 9 horas no Cedesc, que fica na Rua Água Azul, 1.097, Bairro Jardim Veraneio, em Campo Grande.

“O nosso amigo Antonio Baiano é o grande responsável pelo patamar que a Funlec está hoje. Foi ele quem construiu tudo isso e, nada mais justo, que façamos essa homenagem, que é mais do que merecida”, declarou Luiz Pires, explicando que o reconhecimento ao ex-presidente Antonio Baiano já faz parte das celebrações do aniversário de 40 anos da Fundação, que será comemorado em janeiro de 2022. “No período de sua Presidência, ele ocupou cargo expressivo e determinante na comissão de construção do Colégio Oswaldo Tognini e, após a sua posse, construiu a Escola Nagem Jorge Saad, também nesta Capital, que na sequência foi dada em permuta na complementação da área de 44 mil m² onde hoje se localiza o Colégio Oswaldo Tognini”, recordou.

O presidente da Funlec recorda ainda que Antonio Baiano ampliou os colégios Maria Lago Barcellos e Raul Sanz de Matos e criou também o colégio Hermesindo Alonso Gonzales, em Três Lagoas. “Ele adquiriu para a Funlec parte da Fazenda Rancharia, às margens do anel viário de Campo Grande, na BR-163, com área de enorme dimensão e elevado valor imobiliário, onde hoje está edificado o Residencial Damha. O Antonio Baiano ainda adquiriu para a Funlec um imóvel com vários lotes no Jardim Veraneio, com área de aproximadamente 128 mil m², onde construiu o Cedesc (Centro de Desenvolvimento Esportivo, Social e Cultural), que agora levará o seu nome”, ressaltou.

Luiz Pires reforça que a aquisição desse imóvel e a construção deixaram para a Funlec um capital de altíssimo valor, sem falar que ele ainda adquiriu um terreno na cidade de Bonito, onde foi construída a Colégio Honorato Jaques. “Graças a essas ações, a Funlec tornou-se a maior escola particular de Mato Grosso do Sul, oferecendo os ensinos Infantil, Fundamental e Médio, e certamente uma das melhores do Estado. Por isso, quando foi formulado o pedido pela Loja Maçônica Raul Sanz de Matos com o objetivo de homenagear o Baiano, que era um de seus membros mais atuante, não tivemos qualquer tipo de objeção e assim foi feito”, pontuou.

Durante lançamento da pedra fundamental da obra da colégio Honorato Jacques em Bonito/MS

Durante lançamento da pedra fundamental da obra do colégio Honorato Jacques em Bonito

Justa homenagem
Para a viúva de Antonio Baiano, a empresária Roseli Marla Giordano Santos, trata-se de uma justa homenagem por parte da Funlec. “Foram muitos anos dedicados à Fundação, que cresceu e serviu de exemplo para todo o Brasil e até para outros países. Quando fui chamada pelo presidente Luiz Pires para perguntar se eu permitiria a homenagem, fiquei bastante emocionada. Eu disse que não conseguiria ter modéstia em dizer que essa homenagem era mais do que justa porque ele foi o homem que realmente fez com que a Funlec fosse reconhecida em nível municipal, estadual, nacional e até internacional”, afirmou.

Roseli Santos acrescenta que o esposo fez um trabalho ímpar, que ajudou a enaltecer a Loja Maçônica Raul Sanz de Matos com um desempenho à frente da Funlec que ninguém esperava que um dia pudesse chegar a ser o que é hoje. “O meu marido idealizava e corria atrás para transformar em realidade os projetos da Funlec, foi uma luta diária, não tinha feriado, não tinha sábado e nem domingo, não tinha noite, eram 24 horas de dedicação à Funlec”, revelou.

Antonio Baiano com e esposa Roseli Marla Giordano Santos

Ela recorda que, após dois mandatos consecutivos, quando lhe perguntaram se gostaria que Antonio Baiano fosse presidente pelo 3º mandato, o que nem era permitido, mas eles estavam tentando mudar o estatuto para que o marido fosse novamente reconduzido ao cargo para dar continuidade ao trabalho exemplar que realizou dentro da Fundação, teve de dizer não. “Eu não permiti, pois já estava sem o marido e os meus filhos sem o pai, pois ele se dedicava 24 horas por dia trabalhando nessa missão que lhe foi concedida”, declarou.

A empresária relata que, a partir do 2º mandato à frente da Funlec, Antonio Baiano já estava fazendo muita falta no lar. “Eu me sinto honrada, toda a minha família está honrada com essa homenagem da Funlec. Esse trabalho dele na Fundação teve muito esforço e noites sem dormir. Ele executou um trabalho muito intenso para levar a Fundação ao patamar que está hoje. Essa homenagem é muito honrosa para o nome dele e muito justa. Ninguém mais do que ele para merecer esse reconhecimento”, afirmou.

Roseli Santos faz questão de explicar que, na maçonaria, quando os novos integrantes são apadrinhados e aprovados em todos os graus, eles vão até às esposas para perguntar se elas aceitam e concordam que os maridos aceitem o convite para ser maçom. “No caso do Antonio Baiano, isso aconteceu no início dos anos 80, logo após o nosso casamento. Logicamente, eu estava inteiramente de acordo, até porque o meu pai foi maçom também e conheço a maçonaria que apregoa a fé e a família. O trabalho deles é aprimoramento na família”, ressaltou.

Ela lembra que quando Antonio Baiano foi presidir a Funlec pela primeira vez, também foram lhe perguntar se permitiria. “Eu também aceitei, pois sabia que era uma missão para ele. Como presidente da Funlec por dois mandatos, em termos de visão e de crescimento da Fundação em Campo Grande e em outras cidades do Estado, como Bonito e Três Lagoas, o Antonio fez um trabalho exemplar. Ele trouxe uma faculdade para o Oswaldo Tognini, levou a faculdade para Bonito, onde criou um espaço físico. Foi um trabalho brilhante que repercutiu no Brasil e no exterior, tanto que foi convidado para fazer palestras em vários países, e, em uma delas, eu o acompanhei, foi no México. Ele falava do trabalho que realizou em Campo Grande e se estendeu para outras cidades de Mato Grosso do Sul”, finalizou.

Fonte: ACrítica

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo