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Trabalhadores dos Correios de MS não vão aderir a paralisação de 24h

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Os funcionários dos Correios em Mato Grosso do Sul não vão realizar uma paralisação de 24h. A proposta da greve é a de convergir com a paralisação nacional dos servidores públicos, marcada para esta quarta-feira (18) em todo o País contra a reforma administrativa. A confirmação é do  Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso do Sul (Sintect/MS).

O Projeto de Lei (PL) 591/2021, que privatiza a empresa pública, na Câmara dos Deputados segue para o Senado. Além do risco de privatização, a greve debate também o andamento da campanha salarial 2021/2022. Entre os serviços mais impactados estão os de entrega de cartas, Sedex e encomendas específicas.

“Com a privatização dos Correios, eles alegam que vão manter a universalização postal, o que de certa forma é uma mentira pregada para aqueles que defendem a iniciativa. Uma vez que não teremos mais a universalização postal, muitas unidades dos pequenos municípios de MS serão fechadas. Com as agências fechadas, para onde vão os trabalhadores? Serão demitidos, sem sombra de dúvidas. Um grande exemplo é a Enersul que quando foi privatizada, de 3 mil, passou para 700 funcionários efetivados”, destaca a presidenta do sindicado Elaine Regina de Souza Oliveira.

De acordo com o site da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a greve também se coloca contra a retirada de itens Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos ecetistas, 50 entre 79 benefícios teriam sido retirados por decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) durante a campanha salarial de 2020.

 

 

Fonte:ACrítica

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