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Estado detectou irregularidades em 2019, diz Geraldo sobre operação da PF

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O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, comentou na manhã desta quarta-feira (4) que ainda em 2019 o Estado detectou irregularidades na administração do Hospital Regional de Ponta Porã.

A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a Operação SOS Saúde contra gestores do Instituto Gerir, Organização Social que administrava a unidade entre 2016 e 2019. Investigação aponta faturamento de quase R$ 1 bilhão.

“[A operação] mostra que o secretário é vigilante. Que detectou irregularidades na organização que administrava o hospital e que foi muito rápido. A gente precisa dizer mais uma vez que, ainda bem, que dentro desse campo das chamadas organizações sociais, aquelas que a gente precisa defenestrar a gente o fez”, disse Geraldo.

O secretário de Saúde disse ainda que o Estado precisou “arcar com processos de pagamentos de fornecedores. Com servidores, inclusive do hospital, para que eles não fossem prejudicados”, completou.

A Polícia Federal cumpriu 34 mandados de busca e apreensão em 25 endereços de São Paulo, Goiânia, Brasília e um em Campo Grande.

Foram vistoriados endereços luxuosos e apreendido dinheiro estrangeiro. A ação investiga crimes de falsificação de documentos, dispensa irregular de licitação, peculato e organização criminosa. A reportagem procurou a OS nesta manhã, mas as ligações não foram atendidas.

O nome da operação, SOS Saúde, faz alusão tanto ao principal investigado, que deveria fazer o correto emprego das verbas públicas destinadas à área da saúde.

 

 

Fonte:CGN

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