“O prefeito reconhece a importância do turismo como gerador de emprego e renda para o município e, portanto, apoia iniciativas como esta, fundamentais para verificarmos os desafios que precisamos enfrentar para desenvolver a atividade no município”, afirma Ricardo.
A exploração econômica da reserva pela iniciativa privada é uma das estratégias de Miranda para potencializar ainda mais o turismo local, que passará por uma reestruturação envolvendo toda a cadeia do setor, incluindo formatação de atrativos, sinalização e forte campanha de divulgação dos produtos de pesca e natureza fora do Estado. Tudo isso integrado com o trade e apoio da Fundação de Turismo de MS e do Sebrae.
O prefeito e o secretário estiveram visitando recentemente a reserva, acompanhados de representantes da Fundação Neotrópica, organização não-governamental que trabalha no manejo da Rebio, avaliando as ações iniciais que vão garantir a manutenção, conservação e futura exploração sustentável da área.

Gruta inexplorada

A reserva fica localizada na chamada “Borda da Serra da Bodoquea”, com entrada pela MS-243 (acesso a Fundação Bradesco), a cerca de 15 km da BR-262 (saída para Corumbá). Segundo especialistas, é formada por um mosaico de vegetação que inclui Mata Atlântica, com domínio do Cerrado e influências do Pantanal.
Onças-pintadas e outros animais silvestres já foram avistados na área, que possui um elevado número de pássaros de diversas espécies. Além da rica fauna, a Rebio tem um atrativo único: uma gruta vertical inexplorada, identificada como tendo 120 metros de profundidade em queda livre até a superfície da água.
Trata-se da maior caverna de águas cristalinas e diversas galerias subterrâneas. Em julho de 2019 o grupo de espeleologia Serra da Bodoquena (especialistas em exploração de cavernas) esteve na reserva. Os exploradores constataram que ali se encontra a mais profunda caverna seca de Mato Grosso do Sul, com a presença do bioma Mata Atlântica.
Fonte: Silvio de Andrade