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Fiscalização interdita quatro consórcios irregulares em Campo Grande

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Operação conjunta da Superintendência Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e da Polícia Civil interditou quatro empresas de consórcios por irregularidades em Campo Grande.

As empresas já foram alvos de fiscalizações anteriormente e são alvos de diversas denúncias.

A primeira foi a empresa denominada Morel Intermediações Financeiras, que tinha como atividade a administração de consórcios através de outra empresa chamada Reserva Administradora de Consórcios Ltda.

Entre as irregularidades constatadas, ressalta-se que a empresa não tem autorização do Banco Central para comercializar consórcios financeiros e não apresenta alvará de localização e funcionamento.

Além disso, constava na Receita Federal como microempresa individual, mas possuía ao menos dez pessoas trabalhando em sua sede.

O responsável pelo estabelecimento negou qualquer ligação com a “Reserva”, mas durante a fiscalização foram encontrados dezenas de documentos referentes à empresa.

Nas reclamações recebidas, clientes denunciavam que a empresa prometia contemplação imediata, no entanto, não cumpria o que prometera, ficando caracterizada a prática de publicidade enganosa.

A empresa também não seguia as regras de biossegurança contra a Covid-19, e não possuía atendimento preferencial às pessoas que têm direito.

As outras três interdições aconteceram nas empresas ALK Intermediações Financeiras, FN Representações e LC Soluções Financeiras, que assim como a empresa Morel Intermediações Financeiras, tiveram suas atividades suspensas até comprovarem regularidade na prestação de serviços.

Nos três locais, os problemas se repetiram, ambos não apresentavam alvarás de localização e funcionamento, não tinham autorização do Banco Central e também foi constatada a ocorrência de publicidade enganosa por afirmarem uma entrega imediata dos produtos aos consumidores.

As empresas ainda se recusavam a devolver os valores recebidos à vista, quando da adesão aos planos, e os clientes passavam por dificuldades quando tentavam cancelar os contratos.

Em relação aos consórcios realizados, tanto de bens como de imóveis, haviam pessoas nos locais que tentavam o ressarcimento do que pagaram.

 

 

Fonte:CE

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